Política

Para Solla, reivindicações de melhorias na saúde revelam vitórias do governo

Imagem Para Solla, reivindicações de melhorias na saúde revelam vitórias do governo
Secretário acredita que oportunidades de emprego, antes prioridade, foram ampliadas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/07/2013, às 07h52   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Com a garra de quem não pretende descartar nada nas eleições de 2014, o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, não hesita em falar sobre a sucessão do governador Jaques Wagner e a sua postura diante disso. Em entrevista para o jornal Tribuna da Bahia desta segunda-feira (15), ele se diz pronto para assumir uma responsabilidade coletiva e não acredita que exista um critério por parte do governador, na hora da escolha de um candidato. Acreditando em uma política viva e dinâmica, ele procurou lembrar os seus feitos como secretário e também do passado, quando, segundo ele, participou do Partido dos Trabalhadores (PT) desde a sua fundação.

No entanto, ao ser questionado se acredita em uma chapa com o vice-governador, Otto Alencar, ao governo e Jaques Wagner ao Senado, ele considera a possibilidade. “(...) Wagner e Otto são dois nomes da política baiana reconhecidos pela sua capacidade de gestão política e de articulação. Que são dois nomes que podem estar em qualquer chapa capitaneando qualquer processo, não tenha dúvida”, disse.

Mantendo, então, a postura de quem espera uma oportunidade, o secretário avalia, a pedido da reportagem, os últimos manifestos populares. Para ele, o fato de a saúde estar em prioridade nas pautas de reivindicações significa vitórias do governo Dilma. “(...) Tem dois aspectos. De um lado mostra que as conquistas que o governo Lula e o governo Dilma trouxeram. Lembre-se de que a primeira pauta era o desemprego e renda. O desemprego era a principal reclamação do inicio. Conseguimos ampliar o emprego na sociedade. Com isso, essa agenda perdeu o peso e começaram a ganhar peso na sociedade outras agendas (...)”.

E para exemplificar o seu argumento, o secretário dá um exemplo econômico sobre o que ele chama de fazer ‘muito com pouco’. “(...) Eu desafio que me mostrem uma política pública mais eficiente que o SUS. Eficiência é você fazer mais com pouco de recursos. Se você somar todos os recursos federais e estaduais isso não dá R$ 2 por habitante/dia. Pra fazer da vacina ao transplante. Com R$ 1,98 não se paga a passagem de ida. É mais caro levar o paciente de ônibus do que tudo que o SUS gasta por dia com cada cidadão”.

Médicos vindos de fora

Outro assunto polêmico tratado na entrevista foi com relação a enxurrada de críticas feitas por médicos brasileiros com relação a ‘importação’ desses profissionais de outros países. Para o secretário estadual da Saúde, elas são precipitadas e excessivas. “O projeto que foi aprovado pela presidenta Dilma se propõe a contratar médicos para atenção básica pagando R$ 10 mil por mês. Inclusive a população precisa saber disso. O governo federal está propondo pagar R$ 10 mil por mês. Quantas pessoas recebem R$ 10 mil hoje na Bahia? para 99,9%, eu diria que R$ 10 mil é um senhor salário. Então o governo federal está propondo pagar bem para levar o médico para cada local, para cada bairro. Vai abrir para médicos brasileiros. Todos os brasileiros que quiserem vão poder se candidatar. Os postos que sobrarem é que vão para médicos de outros países, afinal, uma parte de nossa população não pode ficar desassistida (...)”. 

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