Política

BA: Emiliana é nova prefeita de Camamu após eleição complementar

Imagem BA: Emiliana é nova prefeita de Camamu após eleição complementar
A pepista teve 48.55% dos votos. Em segundo ficou o candidato do PSB com 40.87%   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/03/2013, às 19h25   Lucas Esteves




A cidade de Camamu, no baixo-Sul baiano, elegeu neste domingo (3) Emiliana Assunção (PP) como nova prefeita do município. Esta foi uma das eleições complementares realizadas no Brasil no domingo depois de haver anulação dos pleitos originalmente realizados no último mês de outubro.

Com 100% das urnas apuradas às 19h09, a pepista contabilizou 7.677 votos (48,55%). Luizinho (PSB) obteve 6.462 (40.87%). Em terceiro ficou a Professora Noélia (PRP) com 1.673 votos.

Os partidários da pepista já comemoravam o resultado na apuração preliminar feita pelo comitê de campanha por volta de 17h30. Entretanto, o Tribunal Regional Eleitoral ainda demorou cerca de 1h30 para apurar totalmente os votos na cidade. A vencedora é irmã do ex-prefeito Zequinha da Mata, que declarou que a vitória da nova prefeita é obra do esforço de seu grupo político, que continuará o trabalho que vinha sendo feito anos atrás.

Emiliana agradeceu aos eleitores pela confiança depositada e lembrou que está já é a segunda vez que ela é eleita prefeita da cidade. Em outubro, o pleito cancelado pela Justiça Eleitoral a apontou como vencedora com cerca de 36% dos votos. “A campanha foi boa e eu fui sempre bem recebida por onde passei. Minha primeira ação será fazer a saúde em Camamu, pois aqui ela não existe”, disse em entrevista ao Bocão News.

A nova prefeita rejeitou acusações de que tenha comprado votos e alegou que a campanha foi feita “com amor” dos partidários. O irmão, por sua vez, disse que os cabos eleitorais trabalharam como voluntários e que isto afasta qualquer possibilidade de haver compra de votos na campanha que durou um mês. Ele, porém, evitou falar sobre os gastos de campanha e disse que estes ainda serão calculados.

No ano passado, a Justiça rejeitou as candidaturas de Américo José da Silva (PSD) e Ioná Queiroz Nascimento (PT), respectivamente segundo e terceiro colocados na eleição, usando como argumento a lei da Ficha Limpa. Como a soma dos votos destes candidatos – considerados agora inelegíveis - era de 53%, o pleito foi declarado inválido e uma nova eleição foi marcada. Américo da Silva indicou Noélia Nascimento (PRP) para concorrer em seu nome, enquanto Ioná escolheu Luiz da Luz (PSB) como representante do grupo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp