Política

Gabrielli para governador?

Imagem Gabrielli para governador?
"Quando bater o martelo vou convidá-lo para minha equipe", disse Wagner   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/01/2012, às 08h14   Caroline Gois


FacebookTwitterWhatsApp


Na manhã desta segunda-feira (23), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), concedeu entrevista ao Programa do Bocão, pela Rádio Sociedade. Wagner falou sobre o metrô e o relacionamento com o prefeito João Henrique. Logo no início da conversa, o apresentador Zé Eduardo questionou Wagner sobre a gestão municipal. Jaques Wagner amenizou as críticas, apesar de  reconhecer que há falhas na administração e alfinetou a oposição. "Há defeitos na gestão do prefeito João Henrique e não quero culpar ninguém. Mas, por 30 anos outros grupos governaram a cidade e não a prepararam para o futuro, disse.
Sobre a polêmica do metrô da Paralela, Jaques Wagner disse ter conversado por diversas vezes com João henrique e com o Chefe da Casa Civil, João Leão, para que um acordo fosse feito. "Quando veio a primeira informação de que eles não assianariam, quem estava em comando era o professor Edvaldo Brito e aí o chamei para resolvermos tudo. E eu não estou comprando o metrô da prefeitura, mas sim, somando. Serão investidos R$ 1 bilhão do governo federal e R$ 600 milhões do Estado", esclareceu.
Já falando em Carnaval, o governador fez questão de ressaltar os custos que terá com a festa. "São R$ 60 milhões. Só coma saúde R$ 15 milhões e com a segurança R$ 30. Fora a nossa cota de patrocínio junto a prefeitura e apoio aos blocos independentes e afros", explicou. 

E sobre o assunto Gabrielli - cujos rumores sobre uma possível candidatura em 2014 são cada vez mais fortes - Wagner adianta que a saída dele da Petrobrás - que deve ocorrer já no dia 13, trará novidades ao governo. "A decisão não é minha por enquanto. Se for realmente confirmada a saída dele vou convidá-lo para minha equipe. Ele acumulou experiência no cargo e pode assumir pastas como Indústria e Comércio, Fazenda ou Planejamento, já que é economista por formação", afirmou o governador. 
Como não se podia fugir do assunto eleições municipais, Wagner apenas listou os nomes dos pré-candidatos, sem levantar comentários. Com relação à principal oposição, o partido Democratas (DEM), ele mais uma vez alfineta. "Não dá pra dizer que eles são tão oposição assim já que possuem a Saltur".
E quando o assunto foi César Borges, Jaques Wagner se esquivou e disse não haver nenhum tipo de problema entre os dois. O ex-senador César Borges, presidente estadual do PR, garantiu a aliados que vai romper, nesta ou na próxima semana, o silêncio em torno da posição oficial do partido para as eleições de 2012. 
Segundo uma nota publicada hoje na coluna Satélite, do jornal Correio, o republicano avalia que chegou a hora de apontar qual será, na sucessão municipal, o caminho da legenda na Bahia, envolvida numa crise interna protagonizada por parlamentares das alas governista e oposicionista. Em reservado, porém, Borges começou a sinalizar insatisfação com a postura adotada pelo governador Jaques Wagner (PT), que diz desejar o apoio do PR. "Eu? A mim ele não procurou", afirmou o governador.

Matéria publicada às 9h do dia 23

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp