Política

Carlos Geilson diz que recebeu propostas, mas nega retorno ao grupo de ACM Neto

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Articulação passou por vaga de Leo Prates na AL-BA e até possível ida de Tiago Correia para a Limpurb  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 30/06/2019, às 14h37   Eliezer Santos


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Abrigado há menos de um ano na gestão do governador Rui Costa (PT), o ex-deputado estadual Carlos Geilson (sem partido) refutou as especulações que apontam seu retorno ao grupo do prefeito ACM Neto (DEM). 

“Não existe nada isso [...] Uma coisa você pode botar aí, Carlos Geilson está no projeto do governador”.

Depois de ter perdido a eleição para deputado estadual em 2018, Carlos Geilson disse ter sido procurado duas vezes por um antigo aliado propondo sua reintegração ao grupo. Na base de Rui, Geilson chegou a ser cogitado para comandar o Detran, mas acabou sendo nomeado como chefe da Ouvidoria Geral da Bahia.

“Quando terminou a eleição, que eu fui para o governo, uma pessoa me procurou do grupo de Neto vendo a possibilidade de eu voltar, eu disse que já tinha dado a palavra ao governador. Quando foi agora no início do ano a mesma pessoa me procurou e eu disse que já tinha dado a palavra, aí a gente não se falou mais”.

Geilson, porém, evitou dizer se o articulador agiu a pedido de Neto. Todavia, detalhou que a proposta de reaproximação envolvia a ida de Leo Prates para uma secretaria municipal em Salvador e a alocação de Tiago Correia no comando da Limpurb, o que abriria suplência para seu retorno à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

“Não posso dizer porque não ouvi isso de ACM Neto. A pessoa quando me procurou disse ‘olha, Leo Prates vai ser secretário, se você voltar para o grupo Tiago Correia não assume o mandato e você vai para o lugar dele’. E depois se confirmou que Leo Prates realmente foi secretário [...] e quando foi agora a pessoa me procurou, no início desse ano, dizendo ‘pô, Tiago poderia ir para a Limpurb e você assumir a vaga’. Mas eu não levei muito isso em consideração porque eu não ouvi o convite de ACM Neto e, mesmo que estivesse ouvido, já tinha dado a palavra ao governador Rui Costa”. 

Para Geilson, os rumores sobre seu futuro político fazem parte de uma movimentação orquestrada para colocá-lo numa situação em que ele não pareça ter a confiança “nem de um lado nem de outro” no ensaio pré-eleitoral em Feira de Santana – onde pretende ser candidato a prefeito.

“Eu estou preparando minha campanha de prefeito, estou conversando com amigos. Eu não sei se é para esvaziar, se é para isolar Zé Neto, porque ele é uma pessoa egocêntrica. Acho que é muito mais para isolar Zé Neto e ele ficar sozinho lá”.

De volta ao grupo de ACM Neto, Geilson poderia compor a arrumação feita pelo ex-prefeito Zé Ronaldo (DEM) para 2020.

“Eu estou conversando com os grupos, com partidos para montar uma terceira via em Feira de Santana que não seja tanto ligada a um extremo nem a outro, mas uma via de centro”, explicou.

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