Segundo Santana, que se diz afastado de tratativas sobre o assunto, o partido pode sim continuar participando da gestão. "Soube apenas que haveria uma conversa a respeito da prefeitura de Salvador. De nossa parte, não houve nenhuma intenção ainda de definir se vai ficar ou não na prefeitura. Acho apenas que, se o prefeito está conduzindo uma boa administração e existe algum problema de algum membro do MDB com ele, isso não pode ser considerado. Temos que considerar se ele está servindo Salvador com boa administração e se o MDB o ajudou a se colocar no poder. Não temos motivos para nos afastar dele", pontua.
O ex-ministro também deixa claro que o MDB está disposto a conversar e participar da prefeitura. "Só depende do prefeito. Nós não estamos brigando. Haja o que houver, não estamos brigando por cargos. Mas, já que o ajudamos a se reeleger, já que ele está fazendo uma administração boa, não vejo motivos para separar. Se ele quiser continuar com o MDB participando do governo dele, ótimo. Se não quiser, ótimo também. A gente continua com o mesmo propósito e maneira de trabalhar", sinaliza.
O MDB baiano ficou de fora da coligação da chapa majoritária do DEM, encabeçada por José Ronaldo, no último pleito ao governo estadual. A relação entre as duas siglas azedou quando ACM Neto desistiu da candidatura. Os emedebistas lançaram João Santana como candidato em uma chapa independente, coligada apenas com o DC.