Oposição da Câmara de Salvador vai investigar desabamento no Barro Branco

Não deve passar batido pela Câmara de Salvador o desabamento de parte da contenção da encosta no último domingo. A oposição da CMS vai investigar o caso e, inclusive, a responsabilidade do caso via prefeitura de Salvador e da empresa responsável pela construção.

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O líder da oposição, Zé Trindade (PSL), confirmou uma visita dos edis no local. “Precisamos averiguar e conhecer de perto o que está acontecendo. O que não pode é uma obra, inaugurada em março deste ano, no aniversário da cidade, onde aconteceu uma tragédia em 2015, desabar com uma chuva no fim de semana. Vamos acompanhar tudo de perto”, confirmou.

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), em conversa com o BNews, reclamou da ausência do prefeito. “Enquanto ele tá em Brasília, preocupado para saber quantos votos terá a denúncia contra Temer, ele sequer esteve no local do desabamento. Nós vamos lá saber e conclamo a Câmara para investigar o ocorrido. Tanto a prefeitura, quanto a empresa, deve explicações”, disse.

Conforme noticiou o BNews nesta terça-feira (1), a obra foi feita pela empresa MAF Projetos e Obras Ltda e custou aos cofres públicos R$ 7,7 milhões, de acordo com o anúncio do próprio Executivo tem 2016.

A bancada da situação rebateu. O líder da situação, vereador Carballal (PV), tornou a colocar a culpa na Embasa, mesma linha dos discursos feitos pelos vereadores Tiago Correia (PSDB) e Felipe Lucas (PMDB). Os três culparam a empresa estatal por vazamento de tubulação que provocou o deslizamento. Vale lembrar que a Embasa esteve no local no domingo e não constatou vazamentos e se isentou do caso.

“Eu quero dizer a população que Rui Costa conspira contra a cidade, pois o prefeito ACM Neto com muito esforço e sem ajuda do governo do Estado conseguiu fazer as encostas. Diferente do Estado que tinha 98 encostas liberadas pelo governo federal e não fez nada”, acusou o líder da bancada governista. 

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