Política
Publicado em 01/07/2016, às 14h46 Redação Bocão News
A reportagem da revista “Época” publicada nesta sexta-feira (1º) informa que a propina ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode passar de R$ 30 milhões. A revista teve acesso aos depoimentos em delação premiada de Fabio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Aliado de Cunha, Cleto foi indicado e mantido no cargo pelo deputado.
O ex-vice-presidente da Caixa tinha encontro secreto com Cunha toda terça-feira às 7h30 da manhã na casa do deputado. Ele afirmou que Cunha decidia sobre os investimentos do FI-FGTS, cujos projetos com desvios somam R$ 6 bilhões. Cunha levava 80% da propina do FI-FGTS; Cleto disse que ficava com 4% e que recebeu R$ 1,8 milhão de propina.
Cleto disse que tratou diretamente com Joesley Batista, principal acionista da J&F, e que a holding operou no esquema por meio da Eldorado Celulose. Ele "recebeu, como propina, R$ 680 mil pelo negócio viabilizado com dinheiro do FGTS", segundo a reportagem. "As negociações de Joesley Batista prosperaram e a Eldorado Celulose conseguiu R$ 940 milhões do FI-FGTS", informa a Época.
CUNHA NEGA AS ACUSAÇÕES
O deputado afastado Eduardo Cunha negou as acusações e disse que Fábio Cleto deve responder pelos crimes que cometeu na Caixa. "Desconheço a delação, desminto os fatos divulgados, não recebi qualquer vantagem indevida, desafio a provar e, se ele cometeu qualquer irregularidade, que responda por ela".
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