Política
Publicado em 14/04/2016, às 14h35 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Entre os 71 carros enfileirados a espera para ser atendido pelo vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, entre as 15h e 19h de ontem, um deles era do deputado federal Mário Negromonte Jr., do PP da Bahia.
O encontro, que durou poucos minutos, pode não ter surtido o efeito que o peemedebista esperava. Mário Jr. deve fechar questão contra o impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Antes de conversar com Temer, o pepista já havia hipotecado apoio a Dilma por meio do ministro Jaques Wagner.
Na noite desta quinta-feira (14), os deputados federais da Bahia, com exceção da oposição, se reúnem com o governador Rui Costa para amarrar as últimas questões sobre o voto. O encontro acontecerá na casa de Ronaldo Carletto (PP).
Rui viaja a Brasília com o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, e o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PSL).
Especulações que circulam em Brasília dão como certo que deputados com nome implicados na Operação Lava Jato está condicionando apoio a Temer a uma possível freada na operação, caso Temer assuma a presidência da República, com o impedimento de Dilma.
Mario Negromonte Jr. foi indiciado pela Polícia Federal, juntamente com seu pai, o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, e o deputado federal Roberto Britto (PP-BA).
Todos foram indiciados por corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A Mario Negromonte Júnior também foi imputado crime de ameaça. A PF aponta que ele tentou obstruir as investigações da Lava Jato, fazendo ameaça velada à integridade física do ex-deputado João Argolo e seus familiares na tentativa de evitar que ele fizesse acordo de delação premiada.
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