Política
Publicado em 17/06/2015, às 17h09 Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
O clima da liderança do governo na Câmara, na tarde desta quarta-feira, não foi de "mui amigos". O fato da derrubada da possível apreciação do novo regimento interno da Casa deixou o presidente da Comissão de Constituição de Justiça e vice-líder do prefeito ACM Neto (DEM), Leo Prates (DEM), visivelmente irritado. O fato, visto que a expectativa era de votação, fez com que a bancada da situação ficasse de fora do plenário. A atitude não permitiu o número mínimo para abertura dos trabalhos do legislativo local.
Apesar de 12 novos pontos terem sido tratados no colegiado e sete diferentes versões serem elaboradas, boa parte dos vereadores estão receosos quanto a influência que o Executivo exercerá nas normas da Câmara. Parlamentares municipais, contrários a determinadas mudanças, alegam que o Legislativo "ficaria refém" das ações da situação, cuja bancada é maior.
Entre os pontos discordantes com destaque estão a votação mínima para aprovação de projetos de lei e possíveis barreiras que poderão ser criadas para a instalação de Comissões Especiais de Inquérito (CEI). O fim do voto secreto e da reeleição para cargos da mesa diretora são tidos como novos avanços a serem implementados.
O assunto deve permanecer na Casa e pode levar mais algumas semanas para ser concluído. Enquanto o PDDU não chega, o Regimento deve dominar as discussões internas até ser aprovado. Vale ressaltar, o projeto de resolução deve ser apreciado em primeiro e segundo turno. O responsável pela redação das normas é o vereador Edvaldo Brito (PTB).
Leia mais:
CCJ da Câmara adia para 29 de junho decisão sobre novo regimento
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade Stanley
Linda Mochila
Lançamento
Cozinha Saudável
Saldão Motorola