Normalmente, a Corregedoria da Câmara dos Deputados tem pouco trabalho. Em geral, ela é acionada uma ou duas vezes por ano em algum caso relativamente simples de quebra de decoro. Entretanto, o início deste período legislativo foi marcado por polêmicas e confusões.
Hoje, 12 representações pousam na mesa do corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE): seis contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por racismo e homofobia, duas contra Jaqueline Roriz (PMN-DF), acusada de ter feito caixa 2 nas eleições de 2006, e quatro envolvendo a posse de suplentes.
O caso mais complexo é o de Bolsonaro, que simplesmente chocou o país durante entrevista ao CQC.
Por conta da gravidade das declarações, espera-se uma posição mais firme do Congresso. Entretanto, sabe-se o quanto “corta o coração” de um parlamentar pedir a cassação de um amigo de plenário.
Nas conversas internas da bancada baiana na Câmara, se fala que o deputado ACM Neto (DEM) “pulou uma fogueira” danada. Isso porque antes de assumir a liderança do Democratas, ele era o corregedor da Casa.
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