VÍDEO: Jerônimo Rodrigues diz que “faltou organização” e “pulso firme” para evitar problemas no carnaval

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) decidiu endossar as críticas do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e do secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, e rebateu as falas do prefeito Bruno Reis (UB), de que sua gestão é a responsável pelo reavivamento do Carnaval nos circuitos Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico). 

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp

BARBARIDADE

Acusado de violentar menina de seis anos que estava em abrigo no Rio Grande do Sul é preso

Cooperação

Salvador firma acordo com a ONU para fortalecer políticas públicas para mulheres; saiba mais

Em suas redes sociais, Geraldo Júnior disse que o prefeito tentou "surfar no sucesso do Carnaval" realizado pelo Governo do Estado no Centro Histórico. Já Monteiro disse que a declaração de Bruno Reis soou "como uma tentativa de apropriação de algo que Prefeitura não teve participação"

“Nós planejamos o carnaval. Se nós tivéssemos a responsabilidade de cuidar dos trios e dos atrasos, nós teríamos planejado isso antes. Então os atrasos nos trios não foi culpa do Estado. Bote na nossa mesa que a gente resolve isso. Faltou uma organização da coordenação pra tomar a decisão firme. Trio tem problema e tomo mundo planeja. Faltou coordenação, faltou pulso firma de quem coordenou o carnaval”, disse o governador em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (15), durante a entrega do novo Centro de Atenção Psicossocial Gregório de Matos (Caps Gregório de Matos), localizado no Pelourinho.

“Olhe de quem é a programação. Olha quem ocupa o Pelourinho durante o ano inteiro. A ocupação do Pelourinho da ocupação do Campo Grande e da Avenida Sete [de Setembro] foi patrocínio pelo estado”, acrescentou.

Jerônimo Rodrigues ainda disse que é preciso rever alguns pontos no carnaval. Entre os pontos citados pelo governador é a necessidade de se criar um novo circuito para a festa mosmeca pelo número de foliões presentes na festa. No último sábado (10), o acesso ao circuito Barra/Ondina precisou ser fechado pelo número de pessoas. O mesmo ocorreu com o Pelourinho na terça-feira (13).

“Nós precisamos cuidar para que a gente possa analisar e rever os circuitos. Realmente a Ondina já não suporta mais, a Barra não suporta mais. Em nome da segurança das pessoas que vão trabalhar e que vem brincar, nós precisaremos estudar, debruçar com o trade do carnaval, com a indústria do carnaval para que a gente possa pensar em ampliar”, disse o governador.