Polícia
Publicado em 03/12/2022, às 11h16 Camila Vieira
Um tatuador que usou em uma das tatuagens premiadas a foto de um menino negro sem autorização dos pais da criança e do fotógrafo responsável pela imagem virou alvo de processo. A imagem rendeu a ele dois prêmios durante a convenção de tatuagem "Tattoo Week", realizada em outubro desde ano na capital paulista. A mãe do menino, que mora na Zona Norte do Rio de Janeiro, usou as redes sociais para fazer a denúncia. Ela soube por meio de um internauta que o rosto do filho de apenas 4 anos havia sido tatuado em uma pessoa desconhecida que nunca fez contato com ela para pedir o direito do uso da da imagem.
A mãe do menino está em busca do homem que foi tatuado com a imagem para que ela possa pedir que seja feita uma remoção da tatuagem. "Até agora não me disseram quem é. Não disseram nada. Não sei quem é ainda e é surreal isso. Ele pode tatuar a cara do meu filho, mas eu não posso saber quem é? É importante saber a identidade para que a gente possa conversar. Quero que ele remova a imagem, cubra ela. Mas não posso aceitar que uma pessoa desconhecida fique com a cara do meu filho na pele", disse Daniele de Oliveira Cantanhede, mais conhecida como Preta Lagbara.
O tatuador Neto Coutinho pediu desculpas para a família e quer resolver a situação de forma pacífica, segundo seu advogado de defesa, Gabriel Rodrigues. Segundo a organização que premiou a tatuagem, o critério da premiação foi "estritamente técnico e artístico, julgado por uma comissão de conceituados tatuadores". Não houve entrega de dinheiro.
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