Polícia

Saiba quem são os indiciados por morte de jovens em BMW

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Rompimento de peça causou vazamento do gás que matou jovens em BMW  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Emilly Giffone

por Emilly Giffone

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Publicado em 01/02/2024, às 10h32


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A Polícia Civil gerou um novo capítulo no caso dos quatro jovens que morreram intoxicados por gás tóxico em uma BMW, durante a virada de ano. O dono de uma oficina e um funcionário do local foram indiciados.

A PC concluiu que o rompimento de uma peça instalada sem os devidos padrões de qualidade provocou o vazamento de gás dentro do veículo. Gustavo Pereira Silveira Elias, 24, Tiago de Lima Ribeiro, 21, Karla Aparecida dos Santos, 19, e Nicolas Koyaleski, 16, morreram asfixiados por monóxido de carbono.

De acordo com informações divulgadas pelo UOL, foram detectadas concentrações de 1.000 ppm (partículas por milhão) de monóxido de carbono no interior do veículo, quando o normal é de 20 a 30 ppm. A quantidade encontrada é suficiente para gerar inconsciência e morte em até duas horas.

Durante as investigações, a polícia constatou que houve modificação do carro em uma oficina de Aparecida de Goiânia (GO) em julho de 2023. O proprietário do local supervisionou o serviço feito por um funcionário sem qualquer formação técnica.

Ainda de acordo com a polícia, uma peça utilizada para substituir o catalisador do automóvel foi "produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante". Os dois homens foram indiciados por quatro homicídios culposos, quando não há intenção de matar.

A defesa da oficina nega a modificação e afirma que a troca de escapamento foi feita por uma empresa terceirizada. Entretanto, o nome da empresa, além da data e local onde a peça foi fabricada não foram informadas pelo advogado David Soares.

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