Polícia

'Sabia da repercussão', diz promotor ao negar sigilo em caso de sequestro a Biancardi

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Defesa de suspeito pediu sigilo nas investigações  |   Bnews - Divulgação Reprodução redes sociais/Divulgação PC

Publicado em 24/11/2023, às 17h50   Cadastrado por Sanny Santana



A defesa do suspeito de assaltar os pais da influenciadora Bruna Biancardi em Cotia, na Grande São Paulo, pediu para que a Justiça decrete sigilo na investigação do crime. Eduardo Seganfredo Vasconcelos, de 19 anos, era vizinho da família Biancardi.

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Em petição apresentada na quinta-feira (23), o advogado do rapaz alega que a exposição do caso pode colocar o jovem em risco e pode ainda prejudicar sua defesa no processo. Contudo, o pedido não foi acatado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O promotor Filipe Viana de Santa Rosa, da Vara Criminal de Cotia, afirmou que processos só devem ser mantidos em segredo em casos excepcionais. Nesse caso, contudo, o sigilo só atenderia "a necessidade exclusivamente pessoal" do preso.

"O indiciado afirma ter arquitetado, com outros indivíduos, um plano para roubar a residência dos sogros do jogador Neymar (...) evidentmente Eduardo sabia da enorme repercussão que causaria a prática de ato criminoso contra pessoas ligadas a um jogador de futebol mundialmente conhecido", completou.

Eduardo foi preso em flagrante horas após invadir a casa da família Biancardi, roubar os pais de Bruna, Telma Fonseca Ribeiro, 50 anos, e Edson Ribeiro, 52, e mantê-los reféns. Outros dois comparsas, que participaram da ação, estão foragidos.

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