Polícia

Marcelo Werner diz que operações são feitas com “repressão inteligente” sem intenção de matar

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Secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, analisou atual cenário do estado  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 05/10/2023, às 08h00   Pedro Moraes



O secretário da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, abriu o jogo sobre o atual cenário do posicionamento da polícia frente à criminalidade. Em meio à escalada e violência, o gestor ressaltou que a corporação não sai às ruas para “poder matar”. Além disso, ela destacou que solicita uma “repressão inteligente”. 

“Não é a orientação [para matar]... A polícia não sai para poder matar, ao contrário. Ela sai para poder preservar a ordem, garantir a paz social, garantir os direitos de todos os cidadãos”, afirmou, em entrevista ao portal UOL.

Ainda segundo o secretário, o combate é pontual de imediato aos enfrentamentos dos bandidos.

“É uma coisa que a gente vem trabalhando porque o desejável é que a gente consiga que nossas ações sejam feitas com uma repressão pontual, com uma repressão inteligente. Mas, por outro lado, a gente tem que dar os meios, porque não pode permitir que o policial seja agredido injustamente ou não esteja em condição de fazer um melhor enfrentamento”, contou.

Apenas no mês de setembro deste ano, mais de 60 suspeitos de facções criminosas foram mortos, durante disputa por territórios. Ainda no mesmo mês, um policial federal foi morto durante uma operação contra o tráfico na cidade de Salvador. 

“Infelizmente, vivemos uma realidade que nos últimos dois anos e meio foram mais de 200 viaturas atingidas durante o policiamento ordinário, mais de 150 policiais feridos durante o patrulhamento ordinário. O poder bélico que a gente conseguiu apreender ficou neste ano em 4.000 armas”, ressaltou.

As ações da pasta, ainda conforme Werner, apreenderam 48 fuzis neste ano e o número é recorde.

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