Polícia

PF não irá embora e blindados vão continuar em Salvador, revela Werner

Paulo M. Azevedo/BNews
Secretário Marcelo Werner destacou criação da FICCO  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo/BNews
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 04/10/2023, às 17h32



O secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, mostrou estar satisfeito com medidas tomadas até agora para o combate à criminalidade na Bahia. Prova disso é a permanência dos blindados e da Polícia Federal em ações policiais.

A criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) foi recentemente implantada na Bahia, pela SSP-BA e pela Superintendência Regional da Polícia Federal (PF). A integração se trata de uma parceria entre as forças de segurança estaduais e a PF, que atuam juntos no combate a organizações criminosas, e quem pensou se tratar de algo temporário, se enganou.

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"A FICCO é uma força permanente e até por isso é uma força integrada e não uma força-tarefa onde tem início e fim. A ideia é exatamente a gente trabalhar nesse eixo de integração para que a gente fique de forma ininterrupta (...) o manejo de mais ou menos policiamento vai depender das ações policiais que a gente vai planejar até o final do ano ou início do ano que vem", declarou o secretário durante a abertura do Workshop criado pela SSP-BA, nesta quarta-feira (4).

Sobre os blindados, Werner quis deixar claro que a chegada dos 'caveirões da PF' partiu de uma decisão tomada desde o ano passado. "Os blindados já haviam previsão de vir, e eu posso falar com propriedade porque no final do ano passado eu já estava lá, então já havia previsão de vir, então o uso de blindados já permaneceriam aqui, senão todos, pelo menos alguns deles permaneceriam", garantiu. 

Questionado se ações pesadas seriam feitas no centro de Salvador, visto que dois sequestros foram registrados recentemente no bairro da Gamboa, Werner deixou claro que "todo e qualquer local onde há criminalidade organizada e onde há violência contra as pessoas de bem será objeto de ações policiais". 

"É lógico que vão ser ações, como vocês estão vendo. Planejadas, ações integradas, ações que a inteligência norteará previamente as atividades policiais, mas sim, nós não podemos deixar que as facções subjulguem o estado, a gente não pode permitir e transformar em banal uma morte ou um sequestro de qualquer pessoa de bem só porque aquela pessoa mora em outro bairro que é controlado por outra facção", cravou.

O titular da pasta da segurança pública ainda deixou claro que será realizada uma nova reunião, na quinta-feira (4), entre o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a elaboração de outras ações de integração entre as forças estaduais e federal na capital baiana, Região Metropolitana e interior do estado. 

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