Polícia

Suspeitos de aplicar golpes em camarotes são soltos em audiência de custódia

Divulgação/Polícia Civil
Juiz entendeu que não houve situação de flagrante em suas prisões  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 09/02/2018, às 19h03   Redação BNews



Os cinco suspeitos de integrar uma quadrilha interestadual de estelionatários tiveram as prisões relaxadas, nesta sexta-feira (9), após audiência de Custódia. Os suspeitos são representados pelo advogado criminalista Gabriel Andrade.

Na decisão, o juiz George James Costa Vieira explicou que não havia situação de flagrante na prisão de Lucas de Oliveira Santos, 26 anos, encontrado em casa, no bairro de Stella Maris, em posse de abadás, que seriam produtos de crime, "mas a posse não é flagrante de crime".

Quanto ao pedido de prisão preventiva de Diego Gomes Barreto, 30, José Nilson Barreto, 27, o juiz explica que o pedido é por usar cartões clonados, mas não diz por qual motivo os dois teriam sido presos.

O juiz ainda afirma que a autoridade policial não explica porque as duas mulheres presas com os homens. "Não há evidência alguma de que as autuadas fizeram uso de cartão clonado nem tão pouco de que possuíam abadas adquiridos criminosamente". Ele afirma que nos autos não tem evidência de que as duas tenham participação na prática criminosa.

Apesar da decisão pelo relaxamento das prisões, o magistrado deixa claro que sua decisão não toca no mérito da investigação penal. "A fundamentação dessa decisão tem em mira, única e exclusivamente, a validade ou não das prisões em flagrante realizadas".



Prisão

Na manhã desta quinta-feira (8), Lucas de Oliveira Santos, de 26 anos, José Nilson Barreto, 27, e Diego Gomes Barreto, 30, foram presos por investigadores do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes com cartões de crédito. O trio chegou a comprar mais de 600 camisas de acesso à camarotes do Carnaval de Salvador.

A quadrilha vinha sendo investigada há dois meses. A polícia apurou que a quadrilha utilizava dados de terceiros, inclusive estrangeiros, para emitir cartões de crédito em seus nomes. O grupo havia alugado duas suítes num hotel de luxo em Salvador, para passar o Carnaval, por R$ 24 mil. Relógios de luxo, garrafas de whisky, energético e R$ 2 mil, em espécie, foram apreendidos com os suspeitos.

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