Polícia

Caso Geovanna: policiais têm armas recolhidas e são afastados das ruas

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Criança morreu após ser atingida por disparo de arma de fogo na porta de casa  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 27/01/2018, às 08h10   Redação BNews


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Os policiais envolvidos na ação que resultou na morte da menina Geovanna Nogueira da Paixão, de 11 anos, no bairro Jardim Santo Inácio, em Salvador, na última quarta-feira (24), foram afastados das ruas. A informação foi divulgada pelo Departamento de Comunicação Social da Polícia Militar da Bahia. Ainda segundo foi informado, as armas dos agentes foram recolhidas para serem periciadas.

A quantidade e a identificação dos soldados lotados na 48ª Companhia Independente (CIPM/Mata Escura) que teriam participado da ocorrência não foram informadas.

Conforme divulgado pela PM horas após o crime, o registro da ocorrência foi realizado na Corregedoria Geral da PMBA e um Inquérito Policial Militar foi instaurado para esclarecer as circunstâncias do fato, inclusive de onde partiu o disparo que vitimou a garota. 

O prazo de conclusão do procedimento é de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20 dias.

MORTE - Por volta das 6h de quarta-feira, a adolescente estava na frente da casa, à espera do avô, quando um disparo atingiu seu rosto e ultrapassou o crânio. Segundo testemunhas, o tiro foi efetuado por um homem que chegou ao local em um carro. Conforme familiares e vizinhos, o atirador seria um policial. A garota chegou a ser socorrida no mesmo carro para a UPA de Santo Inácio/Pirajá, mas ela não resistiu aos ferimentos

A morte de Geovanna gerou protestos na região e até ônibus incendiado. A garota foi enterrada na sexta-feira (26), no cemitério de Paripe, no Subúrbio Ferroviário.

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