BNews Nordeste
Publicado em 21/11/2022, às 09h05 Cadastrado por Pedro Moraes
Após encarar dolorosas 24 horas preso, em uma cela localizada na Zona da Mata de Pernambuco, por um motivo fútil de ter o nome parecido com o de um suspeito de estupro de vulnerável, realizado em Tocantins, um homem ainda busca se recuperar do trauma sofrido.
Em entrevista ao g1, Gilmar Mariano da Silva Souza, de 47 anos, destacou que ainda não conseguiu sequer se alimentar: “E minha dignidade, como é que fica”?, indagou.
O auxiliar de serviços gerais foi preso na região de Ferreiros, na Zona da Mata, onde mora com a família. Acima de tudo, o mandado de captura expedido pela Justiça da comarca de Colinas do Tocantins foi cumprido por equipes da polícia pernambucana. Dentro da cela, situada na delegacia de Nazaré da Mata, ele ficou por cerca de 24 horas.
“Os policiais só disseram para a gente ir até o fórum e depois para a delegacia. Não checaram nada. Fiquei em uma cela com muito fedor e sem água e comida”, desabafou Gilmar.
Contudo, no último sábado (19), após audiência de custódia, no mesmo município, a Justiça do estado cumpriu a libertação dele. Segundo mencionou o magistrado de plantão, “a pessoa apresentada na audiência de custódia não se trata daquela a que se busca prender”, conforme relatado no texto do alvará de soltura.
Toda ação tem uma reação
Neste domingo (20), GIlmar se dirigiu até o escritório do advogado para conversar acerca de um possível pedido de indenização ao Judiciário de Tocantins. “É importante que isso aconteça né”, destacou o advogado da vítima, Gilderson Correia, em entrevista ao g1.
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