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PM quer expulsar soldado acusado de furtar flor em jardim do quartel; entenda

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Soldado falou que sofre pressão dentro da corporação desde que começou a se tatuar  |   Bnews - Divulgação Reprodução | Redes Sociais
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 29/12/2023, às 18h52 - Atualizado às 19h52


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A Polícia Militar de São Paulo abriu uma ação de expulsão contra um soldado por suspeita dele ter roubado uma orquídea no jardim do quartel em que ele trabalhava, na Zona Norte da capital paulista. 

O agente foi identificado como Paulo Rogério da Costa Coutinho e ele deve responder pela prática de peculato — ato de apropriação ou desvio, por funcionário público, de dinheiro, valor ou bem público ou particular de que tenha posse em razão do cargo.

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De acordo com a defesa, o agente está há 18 anos na corporação. O advogado do soldado, Thiago de Oliveira Lacerda, nega o furto. Segundo ele, o PM "fazia a manutenção do quartel e apenas mudou a planta do local".

Em entrevista ao G1, o soldado falou que sofre pressão dentro da corporação desde que começou a se tatuar, em 2018. Ele alegou ainda que o preconceito aumentou quando decidiu tatuar o rosto, em 2021.

Os superiores do soldado indicaram que o sumiço momentâneo da flor pode ser considerado como uma transgressão disciplinar de natureza grave, caracterizada como desonrosa e ofensiva ao decoro profissional e atentatória ao Estado.

Informações preliminares apontam que o suposto roubo teria ocorrido na tarde de 23 de fevereiro de 2022 durante o serviço de manutenção das instalações do 9º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na região do Carandiru.

Um trecho do Inquérito Policial diz que o soldado subtraiu a orquídea do jardim do batalhão e escondeu no alojamento de soldados e cabos para que não fosse localizada. Depois, o PM teria removido a flor do dormitório para o refeitório, onde a planta foi encontrada por um sargento, escondida atrás de um extintor de incêndio.

Toda a ação teria sido flagrada por câmeras de monitoramento. A falta da planta teria sido notada pelo tenente-coronel Carlos Eduardo Banhos, comandante do batalhão à época, e por uma capitã que o acompanhava na ocasião. 

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