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Sem receber há cinco meses, FBE pode parar

Imagem Sem receber há cinco meses, FBE pode parar
Secretário da Educação admite que prefeitura não paga serviços da Fundação há cinco meses  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/01/2011, às 12h54   Ivana Braga



Há cinco meses sem receber salários, funcionários da Fundação Baiana de Engenharia (FBE) ameaçam parar as suas atividades.  A FBE tem convênio com a prefeitura de Salvador, sendo uma das responsáveis pelas obras de manutenção física das escolas da rede de ensino.  

Ao contrário do que ocorreu com a empresa de vigilância Portal, que recebia o repasse de recursos da prefeitura e não pagava seus funcionários, o que obrigou a administração municipal a cancelar o contrato, a FBE não recebe pelos serviços prestados há cinco meses, segundo admitiu o secretário da Educação, João Carlos Bacelar (foto). “Estou indo neste momento à Secretaria da Fazenda para buscar uma alternativa para resolver esse problema”, informou Bacelar.

O secretário disse que tem conversado com o colega da Fazenda, Joaquim Menezes, para traçar um cronograma de pagamento de todas as dívidas da Educação. “Nossa disposição é zerar os e manter os pagamentos em dia”.  

Conforme ressaltou Bacelar, entre suas prioridades estão o pagamento de todo o passivo da secretaria, recuperação física da rede municipal de ensino, pagamento de salários em dia e o estabelecimento de metas capazes de atingir índices educacionais aceitáveis. “Vamos trabalhar para aumentar nosso posicionamento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Estamos em péssima colocação. Somo a penúltima capital”, disse Bacelar.

Bacelar afirmou que o prefeito João Henrique se comprometeu em investir R$ 40 milhões na recuperação e melhoria das condições física da rede municipal.   

De acordo com infomações levantadas pelo Bocão News a prefeitura, desde maio de 2010as prefeitura não realiza o pagamento das empresas de construção civil contratatadas pela administração municipal. Os contratos nas áreas de saúde e limpeza também não estão sendo cumpridos e as ameças de paralisação pipocam por todosos lados.  

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