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Atrasos continuam em aeroportos

Publicado em 27/12/2010, às 14h19   Redação Bocão News



Até as 15h, do horário de Brasília, a Infraero (estatal que administra os aeroportos) registrou atrasos em 19.1% dos voos programadas para esta segunda-feira (27). Dos 1566 aviões 299 tiveram atrasos de mais de meia hora. Outros 45 foram cancelados, o número corresponde a cerca de 3% do total.

A Webjet é empresa aérea que, proporcionalmente, tem a maior percentual de atrasos, 57,1%. Dos 84 voos programados, 48 apresentaram atrasos superiores à meia hora e 12 (14,3%) foram cancelados.

A TAM, empresa com maior número de voos, 518, apresentou atrasos em 133 (25,7%). 14 outros foram cancelados. A Gol também apresentou um grande número de atrasos, foram 54 dos 512 programados.

Quando separados por aeroporto Guarulhos em São Paulo e Tancredo Neves em Belo Horizonte são os que tiveram o maior número de voos atrasados, foram 37 e 29, respectivamente.

Em Salvador, dos 86 voos programados 20 atrasaram e quatro foram cancelados. Em todo o país 66 viagens não aconteceram por que foram cancelados.

NEGOCIAÇÃO

Após ameaça de greve, os funcionários do setor aéreo devem submeter, durante assembleia coletiva, a proposta das companhias aéreas de elevar os salários da categoria em 8%.

A assembleia deve ocorrer até quinta-feira (30), afirmou Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (que trabalham em solo). Ela avalia, no entanto, que o reajuste é insuficiente, em especial para os trabalhadores que ganham o piso, de R$ 704. Para eles, o reajuste pedido é de 30%.

O Sindicato dos Aeronautas, que reúne pilotos e comissários de voo, também classificou a proposta como ruim. Os aeroviários pedem 13%, e os aeronautas, 15%.

O setor pretendia entrar em greve na quinta-feira da semana passada, antevéspera do Natal, mas decisões judiciais proibiram a categoria de parar neste final de ano.

Agora, a previsão é que a greve nos aeroportos fique para o início de janeiro.

Diante da ameaça de paralisação, as empresas aumentaram o reajuste de 6,5% para 8% e alegam que não têm condições de aumentar a proposta.

Com informações da Folha de São Paulo

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