Conar arquiva processo contra propaganda que usou imagem de Elis Regina

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu, na última terça-feira (22), arquivar o processo aberto contra uma campanha da Volkswagen que usou a imagem da cantora Elis Regina, morta há 41 anos.

A peça publicitária simulou um dueto entre a artista e a também cantora, Maria Rita, por meio de inteligência artificial. O processo avaliava se o comercial, lançado no dia 4 de julho, teria ferido o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária.

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A decisão de avaliar a campanha ocorreu após ela sofrer críticas nas redes sociais por usar uma técnica conhecida como "deepfake", que faz montagens realistas com rostos de pessoas. 

O órgão avaliou se havia sido respeitoso e ético o uso no anúncio de vídeo recriando a imagem da cantora, feita por meio de inteligência artificial generativa híbrida, e se era necessária uma informação explícita sobre o uso da ferramenta para compor a propaganda.

No entanto, o colegiado considerou o pedido improcedente, de maneira unânime, "uma vez que o uso da sua imagem foi feito mediante consentimento dos herdeiros e observando que Elis aparece fazendo algo que fazia em vida".