Educação
Publicado em 21/03/2024, às 07h24 Pedro Moraes
Premiar uma aluna pelo desempenho acadêmico negativo foi uma atitude decisiva para a permanência de um professor em uma universidade. É o que aconteceu com um docente do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). Joel Barbujiani Sigolo ministrou aulas para a estudante, de 22 anos de idade, que cursa geologia, no ano passado.
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Dessa maneira, ele foi afastado das atividades em sala de aula em função de ter constrangido publicamente, na última segunda-feira (11), uma aluna por entregar a ela o "prêmio" de pior da turma. A situação ocorreu em sala de aula.
"Se confirmados os fatos, serão adotadas as sanções cabíveis ao caso à luz do que preconiza a jurisprudência universitária”, indicou o Instituto de Geociências, em entrevista ao UOL. Quanto ao professor, o mesmo não respondeu aos contatos da publicação.
Problemas de saúde
Segundo a aluna, o desempenho acadêmico foi prejudicado por intervenções de saúde.
"No final do primeiro semestre, eu precisei fazer duas cirurgias. Essa matéria [que o professor lecionava] tem quatro provas e só consegui fazer duas. Eu mandava mensagens toda semana para os professores, deixei claro sempre o que estava acontecendo comigo", destacou, acrescentando que enviou documentos para comprovar durante o período.
O departamento da USP mencionou que “foi com consternação e pesar que recebemos uma nota de repúdio redigida por alunos do IGc (Instituto de Geociências) e de outros institutos do Baixo Matão. A nota dá ciência de grave ocorrido em sala durante uma das aulas do primeiro ano do Bacharelado em Geologia. Os fatos narrados são tristes, desrespeitosos e aviltantes e não coadunam, de maneira alguma, com a filosofia da gestão recém-iniciada”.
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