Economia & Mercado

Confira balanço semanal do mercado financeiro no mundo

Divulgação / Freepik
Confira dados sobre mercado financeiro, cotação do dólar e desempenho do Ibovespa  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

[email protected]

Publicado em 11/05/2024, às 11h49 - Atualizado às 12h02



O Ibovespa fechou o pregão de terça-feira (7) em alta. Investidores repercutiram os balanços positivos de empresas como Itaú e Embraer, enquanto monitoravam mais pronunciamentos de dirigentes do banco central americano - Federal Reserve (Fed).

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, no entanto, a expectativa maior é pelo tamanho do corte na taxa básica de juros, que será anunciado amanhã pelo Copom.

“Na quarta-feira (8), o Ibovespa operou estável, aos 129,2 mil pontos, enquanto investidores evitam se posicionar antes da decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que irá definir a nova taxa de juros. Já na quinta-feira (9), o Ibovespa, principal índice da B3, operou em queda de 1,31%, aos 127.787 pontos, às 12h48. Poucas ações registraram alta superior a 1% no pregão. Na sexta-feira (10), às 14h42, a principal referência da B3 recua 0,22%, aos 127.902,25 pontos, variando entre máxima a 129.021,93 pontos e mínima a 127.466,58 pontos”, pontuou o especialista.

Dólar

O dólar fechou praticamente estável em relação ao real pela segunda sessão consecutiva, com investidores mantendo a cautela em relação ao tamanho do corte da taxa básica de juros Selic na quarta-feira, quando termina a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

“Enquanto isso, no exterior, a moeda americana subiu em relação à maioria das moedas na terça-feira, ganhando terreno de forma constante ao longo do dia, à medida que os investidores digeriam os últimos comentários dos integrantes do Federal Reserve (Fed) sobre a possível trajetória das taxas de juro”, ressalta Bazzo.

Para O ceo, “De maneira geral, quanto mais o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) cortar os juros e quanto menos o BC afrouxar a política monetária local, melhor para o real, devido ao efeito nos retornos para investidores em renda fixa”.

Ele ainda esclareceu que “não houve eventos ou indicadores que pudessem causar movimentos significativos no dólar, o que explica as oscilações modestas da taxa de câmbio ao longo do pregão. O desempenho do real ainda está fortemente ligado ao comportamento das taxas dos Treasuries no curto prazo, que refletem as expectativas para o rumo da política monetária americana”.

O dólar fechou a quinta-feira (9), com alta de 1,01%, cotado a R$ 5,142, um dia após o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidir reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, de 10,75% ao ano para 10,50% ao ano.

Nessa sexta-feira (10), o dólar operou em baixa, com investidores realizando lucros após o salto da moeda americana no dia anterior, enquanto os mercados continuam atentos à política monetária do Federal Reserve (Fed) e às divisões dentro da diretoria do Banco Central do Brasil.

“Apesar de ter apresentado alta em alguns momentos, o dólar tem fechado em queda nos últimos dias. O mercado de câmbio é volátil e suscetível a interferências de eventos globais. Um dos fatores recentes é a guerra na Ucrânia, que tem impactado devido às sanções impostas à Rússia como represália pela invasão. É válido ressaltar que, por volta das 11h30, o dólar subia 0,11% e era cotado a R$ 5,14, revertendo a queda na abertura. O câmbio chegou a bater a máxima de R$ 5,15 nesta sexta”. concluiu o executivo.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp