Educação

Professores de escolas particulares param na próxima segunda-feira (17)

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Outra paralisação já está marcada para o dia 9 de julho  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 12/06/2013, às 16h09   Juliana Costa (Twitter: @julianfrcosta)



O Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro) decidiu nesta quarta-feira (12) que os professores das escolas particulares entrarão em greve parcial na próxima segunda-feira (17). Em assembleia realizada na manhã de hoje ficou decidido também por uma manifestação em frente ao Colégio Isba, em Ondina, a partir das 6h30 do mesmo dia.

Em contato com o Bocão News, a presidente do sindicato, Heloisa Monteiro, afirma que não há negociação com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Bahia (Sinepe). “Não tem mesa de negociação. Eles apresentaram um reajuste de 7,16% e não abriram mais. Também não há negociação com os outros itens da pauta, como a unificação das férias, o aumento do recesso no meio do ano e a escrita da hora extra nas reuniões de pais e conselho de classe”.

Ainda de acordo com a presidente, o percentual proposto equivale ao INPC do período, sendo que a mensalidade das escolas particulares aumentou entre 8% e 15%. A proposta dos professores é mais 10% de ganho real, além dos 7,16%, com retroativo para 1º de maio.

Entre outras reivindicações estão a melhoria nas condições de saúde dos professores e remuneração de horas extra-classe. Sobre o recesso no meio do ano, os professores querem aumentar para 21 dias.

Mas de acordo com o presidente do Sinepe, Natálio Dantas, todo o aumento possível já foi dado aos professores. “Já demos tudo o que podemos. O aumento das mensalidades não tem nada a ver com a folha de pagamento de pessoal. Esse valor é para melhorar a estrutura das escolas”.

Sobre o recesso, Dantas discorda. “Isso é lesar com os pais dos alunos. Eles já pagam 45 dias sem aulas, pois são 30 dias de férias e mais 15 de recesso. Aumentar para 51 dias é complicado. O que os professores não entendem é que temos que cumprir os 200 dias letivos, e com esse aumento de recesso não conseguiremos cumprir o que é exigido por lei”.

Ainda de acordo com o presidente, na próxima segunda-feira (17) haverá uma reunião com o Sinpro na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) para discutirem, mais uma vez, as questões.

Vale ressaltar que uma paralisação total já está marcada para o dia 9 de julho.


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