Educação

Analfabetismo no Brasil

Publicado em 12/12/2010, às 20h10   Redação Bocão News



Em sua coluna semana, Andante mosso, na revista Carta Capital, o jornalista Mauricio Dias analisou os últimos resultados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a educação no Brasil.

Entre as considerações que faz, Dias, escreve “em linhas gerais, o trabalho mostra que o analfabeto brasileiro é, em síntese, pobre e preto. Entre os brancos e pardos, o índice caiu de 7,2% para 5,9%. Entre os pretos e pardos, baixou de 16,3% para 13,4%, segundo as categorias usadas pelo Ipea. Não houve diminuição relativa da distância que separa esses grupo étnicos”.

Em outro momento, o colunista destaca, “em 2004, oito estados nordestinos tinham taxas superiores a 20%, baixaram para três. O desempenho do Amapá foi fenomenal. Em cinco anos, reduziu o analfabetismo em 65% e, com a taxa de 2,8% de analfabeto está no topo do ranking. Em cinco estados, contraditoriamente, houve aumento no número absoluto de analfabeto. O analfabetismo aumentou em Santa Catarina e no Mato Grosso.

Nota do Ipea

O estudo analisou o analfabetismo sob diferentes aspectos, como raça e cor, sexo, localização de domicilio e renda. A diferença na proporção de analfabetos entre homens e mulheres é relativamente pequena, se comparada à encontrada nos outros recortes.

A renda ainda é o principal fator que define o analfabetismo no Brasil. “Famílias que recebem até um quarto de salário mínimo por mês apresentam 20 vezes mais analfabetos do que famílias que recebem entre três e cinco salários mínimos”, destacou Paulo Corbucci, coordenador de Educação do Ipea, ao apresentar o Comunicado.

A comparação entre 2004 e 2009 mostra que o analfabetismo diminuiu em todas as regiões brasileiras. As regiões Norte e Nordeste, que apresentam os piores índices no país, tiveram a maior redução percentual de analfabetos. A região Sul foi a única a apresentar redução inferior a 20% na porcentagem de analfabetos.

O estudo também faz análise distinta do analfabetismo e do analfabetismo funcional no Brasil e compara os resultados do País com os de outros países selecionados.

Cofira as tabelas:







Classificação Indicativa: Livre

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