Economia & Mercado

Realização de compras no “fiado” movimenta mais de R$ 4,3 mi no Brasil, afirma pesquisa

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Pesquisa revela que procura pelo método de pagamento cresceu quase 3.500% em 2023  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 13/03/2024, às 10h02 - Atualizado às 10h13


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O sistema financeiro brasileiro é um dos mais avançados do mundo. Por aqui é possível escolher entre diversas opções para o pagamento de uma compra, como Pix, cartão de crédito ou débito por aproximação, carteira digital no celular ou smartwatch e até mesmo bitcoins. O que muita gente não imagina é que, em meio a tanta modernidade, ainda existem centenas de estabelecimentos que aceitam o bom e velho fiado, ou pendura, em pequenas cidades do interior e nas periferias das grandes cidades. 

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Segundo levantamento exclusivo feito com 7.000 empresas em todo o Brasil pela Wub Automação, empresa que fornece soluções de vendas e tecnologia para negócios, mais de 400 estabelecimentos aceitaram o fiado como método de pagamento em 2023, transacionando mais de R$ 4,3 milhões.

Ainda de acordo com a pesquisa, os estados em que mais se utiliza o fiado são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já os tipos de comércio que mais aceitam esse pagamento são restaurantes, lanchonetes e bares.

Da mesma forma que o cinema de rua continua sendo a preferência de algumas pessoas na hora de assistir um filme, mesmo com tantas possibilidades de streaming na palma da mão, muita gente ainda prefere comprar no fiado.

De acordo com Araquen Pagotto, CEO da Web Automação, alguns comerciantes mantêm essa forma de pagamento para atender compradores resistentes a novas tecnologias. No entanto, há outros que utilizam esse método como forma de fidelizar os clientes com os quais a relação de confiança já é sólida.

Mas não significa que por aceitar fiado os comerciantes ainda utilizam o velho caderninho para controlar as finanças. “Eles querem fazer uma gestão tecnológica do estoque, das vendas, do fluxo de caixa, então tivemos que nos adaptar e criar uma solução automatizada que incluísse o fiado entre os métodos de pagamento", explica o executivo. “E foi um sucesso. Em apenas um ano o valor transacionado pelo novo sistema aumentou em quase 3.500%", comemora.

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