Economia & Mercado

Número de empréstimos no Brasil é alto; saiba em que colocação está o Nordeste

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Relatório que revela número de empréstimos no país revela dados da inadimplência nacional  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Pixabay
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 19/03/2024, às 07h27 - Atualizado às 07h45


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Os números nacionais refletem a realidade do Mapa da Inadimplência no Brasil, divulgados pelo Serasa. Segundo o levantamento, 71 milhões de pessoas estão com o nome restrito no país. 

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As informações são do relatório anual divulgado pela fintech brasileira de crédito pessoal, Simplic. Elas revelam que metade dos pedidos de empréstimos realizados na plataforma se destinaram a pagar dívidas (30%) e abrir um novo negócio (20%).

De acordo com a pesquisa, na região Nordeste foram realizadas 17% das solicitações do país, seguida pela e pela região Sul, responsável por 14% do total, o Sudeste é a primeira com 54%. Em 2022, o Sudeste também respondeu pela maior parte dos pedidos realizados (60%). 

Para Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic no Brasil, a inadimplência impacta o planejamento financeiro da população e faz com que ela busque novas soluções para conter o endividamento, incluindo a criação de empresas para garantir receita. “A taxa média de desemprego no Brasil subiu a 7,8% no último trimestre do ano, segundo o IBGE. Isso fez com que as pessoas continuassem buscando soluções em outras fontes de renda. O empréstimo pessoal é visto como uma maneira de quitar dívidas e fomentar o empreendedorismo, incentivando a novos negócios como complemento ao emprego tradicional”, comenta. 

O acesso facilitado a empréstimos pessoais permite que diversos perfis de empreendedores, incluindo os negativados, tenham a possibilidade de adquirir crédito, com informações e orientações para evitar novos endividamentos. Outro fator de estímulo foi a redução da taxa Selic, que desde agosto vem sofrendo quedas, passando dos 13,75% para 11,75% ao ano no mês de dezembro. Os impactos desta medida foram sentidos já no mesmo período, atendendo às expectativas do governo, e apresentaram uma redução de 1,5% das taxas de empréstimos para pessoas físicas e 1,9% para pessoas jurídicas. 

"Sem dúvidas é um bom indício da tendência, porque, se o cenário econômico brasileiro se mantiver saudável, veremos aos poucos uma queda ainda mais concreta dos custos de linhas de crédito pessoal ao longo deste ano. Logo, com o aumento da procura, injeta-se mais dinheiro na economia, incentivando o consumo e promovendo o crescimento econômico. Certamente, as expectativas para 2024 são bastante positivas", conclui Rogério.

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