Economia & Mercado

Banco Central deve anunciar novo corte na taxa Selic, segundo analista; confira o percentual

Divulgação / Freepik
Seria o sexto corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

[email protected]

Publicado em 19/03/2024, às 05h30


FacebookTwitterWhatsApp

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira, dia 20 de janeiro, o novo patamar da taxa básica de juros do país, a taxa Selic. O grupo se reúne a cada 45 dias para definir a trajetória dos juros. O principal objetivo é fazer com que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, fique dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

“Na reunião que acontece quarta (20), o Copom deve reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual. Com isso, a taxa básica de juros ficaria em 10,75% ao ano, ela está em 11,25%. A redução é prevista pelo mercado e já anunciada nas atas das últimas reuniões. No entanto, embora no acumulado dos 12 meses tenhamos uma deflação, nos últimos 2 meses o IPCA veio acima do projetado pelo mercado, apesar de  não inviabilizar o corte da taxa SELIC na presente reunião, pode resultar em um tom mais cauteloso para os movimentos nas próximas reuniões”, diz a analista de renda fixa da Money Wise Research, Ivan Eugênio. 

No cenário atual o analista recomenda os fundos imobiliários (FIIs) de tijolo e ações como uma escolha sólida de investimento. “Com a recente queda na taxa Selic, temos acompanhado um aumento significativo no interesse dos investidores pela renda variável, particularmente em FIIs de tijolo e ações. Esse movimento potencialmente resultará em uma valorização desses ativos” diz Ivan. 

Para Renan Diego, especialista em finanças pessoais, essa queda já era esperada, mas ainda não será um fator forte o suficiente para levar investidores de renda fixa migrarem para a Bolsa de Valores.  “Como a queda já era de se esperar, os ativos do mercado financeiro tendem a sentir seu impacto de forma imediata, mas ainda não deve levar muitos investidores a migrar da renda fixa para a Bolsa de Valores.  Isso vai acontecer caso a Selic chegue a menos de 10%, o que seria uma grande surpresa nesse momento”, explica.

“Mas existem outros impactos positivos que essa queda pode trazer como os empresários que deixavam o rendimento na renda fixa por segurança buscarem novos projetos para reinvestir na própria empresa, o que impacta em contratações e fomenta a nossa economia. Da parte dos investidores, independente da queda, a renda fixa nunca vai deixar de ser uma forma segura de investimento. Enquanto a Bolsa de Valores funciona como uma ferramenta para multiplicar patrimônio”, finaliza o expert à frente da escola digital Produtividade Financeira, por onde já educou mais de 6 mil brasileiros sobre finanças pessoais e investimentos.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp