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Aumento no número de casos de dengue eleva em 400% procura por repelentes; confira

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Brasil contabiliza aumento na procura por repelentes e inseticidas durante verão, diz pesquisa  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 11/02/2024, às 12h00 - Atualizado às 12h03


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Com a chegada do verão e, consequentemente, das altas temperaturas, retorna o problema da proliferação dos mosquitos, principalmente, o da dengue. Diante desse cenário, a busca por repelentes no país teve uma alta registrada de 400%, segundo a pesquisa da empresa Rennova Nutriex.

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Esses são dados de uma reportagem do Uol. De acordo com Leonardo Rezende, CEO da Rennova Nutriex, fabricante de itens de saúde, higiene e proteção, que vende para farmácias e lojas brasileiras e para mais de 20 países.

“Algumas varejistas já estão com dificuldade pela alta demanda. Com a falta dos produtos, as empresas do setor precisam estar atentas para atender com rapidez, afirma Rezende.

“Mas nas farmácias, a princípio, não há previsão de falta do produto. As redes farmacêuticas estão reforçando os estoques para garantir que atendam todos os brasileiros, diz o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Fábio Basílio, em entrevista para o Uol.

Ainda segundo a reportagem, como esclareceu Rezende, em 2023, cresceu 15 pontos percentuais a presença de repelentes entre os cidadãos brasileiros. Já os inseticidas subiram 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2022.

O volume de repelente comercializado teve alta de 27%, explicou a pesquisa, pontuada na matéria. A reportagem também ressalta que a quantidade de inseticidas adquiridos em 2023 bateu recorde nos últimos cinco anos: foram mais de 131 milhões de unidades vendidas. O número é 11% a mais do que em 2018 e a maior concentração do consumo é nas regiões Norte e Nordeste, que representam 34% do total comprado.

Vale ressaltar que os preços dos repelentes, com a alta demanda, podem subir, mas pé preciso saber que isso não pode ocorrer de forma indiscriminada por se tratar de uma questão de saúde pública, como afirmam os especialistas jurídicos.

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