Economia & Mercado

Após queda em junho, IPCA da RMS cresce em julho e vai a 0,25

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O IPCA da RMS foi maior do que o registrado no Brasil como um todo  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 11/08/2023, às 10h50


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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Salvador (RMS), registrou retração em junho (-0,23%), mas voltou a crescer e fez com que os preços disparassem no mês de julho (0,25%), em um resultado superior ao nacional (0,12%). As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11).

Ainda segundo o IBGE, houve uma alta no custo de vida na RM Salvador, em julho, o que gerou um aumento de preços em 5 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. O principal fator que gerou esse aumento foi o transporte (3,32%), que registraram seu maior aumento desde abril/2022, puxados pela forte alta dos combustíveis (10,38%).

Em contrapartida, os grupos habitação (-1,63%) e alimentação e bebidas (-0,97%) foram os que mais ajudaram a frear o aumento de preços, no mês. A inflação da RM Salvador é a 4ª mais alta do país no acumulado no ano de 2023 (3,26%) e a 6ª mais elevada nos 12 meses encerrados em julho (4,05%). No Brasil como um todo, os índices acumulados são 2,99% e 3,99%, respectivamente.

Em julho, o IPCA da RMS foi maior do que o registrado no Brasil como um todo (0,12%) e o 8º mais elevado entre os 16 locais investigados separadamente pelo IBGE. Destes, três apresentaram deflação no mês. Os maiores índices foram registrados nas RMs Porto Alegre/RS (0,53%) e Recife/PE (0,40%) e em Brasília/DF (0,34%). Tiveram deflação a RM Belo Horizonte/MG (-0,16%), o município de Campo Grande/MS (-0,12%) e a RM São Paulo/SP (-0,02%).

Com esse resultado, a inflação acumulada no ano de 2023, na RM Salvador, está em 3,26%, acima da nacional (2,99%) e a 4ª maior entre os locais pesquisados. Nos 12 meses encerrados em julho, o IPCA acumula alta de 4,05% na RMS e é o 6º mais alto do país, também maior que o registrado no Brasil como um todo (3,99%).

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