Justiça

Caso Kátia Vargas: ela tem 100% de chance de ir a júri popular, afirma promotor

Imagem Caso Kátia Vargas: ela tem 100% de chance de ir a júri popular, afirma promotor
Médica prestou depoimento e negou discussão com jovens  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/12/2013, às 08h13   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)



A médica Kátia Vargas prestou depoimento, na tarde desta quinta-feira (12), sobre o caso na qual é acusada pelo Ministério Público (MP) de ter cometido um duplo homicídio triplamente qualificado, após a morte dos irmãos Emanuel e Emanuele, ocorrido no dia 11 de outubro. Por volta das 12h40, Kátia chegou ao Fórum Criminal de Sussuarana, por volta das 12h40, para depor na segunda audiência de instrução sobre o caso. "Ela negou tudo e respondeu às perguntas. Ela exercitou muito bem defesa", afirmou o promotor do MP, Davi Galo.

Segundo o promotor, a oftalmologista não respondeu às perguntas que julgou conveniente, "tanto que no final do seu depoimento ela se recusou a responder algumas perguntas que dizem respeito ao momento do fato, como à vida pessoal das vítimas, se ela teria visto eles antes do acidente. O depoimento dela se contrapõe à toda prova pericial, inclusve ao vídeo que é mostrado, que é do domínio público", relatou.

Para Davi Galo, a médica tentou no depoimento encaixar a tese dela com aquilo que pode ser juntado aos autos. "Ela diz que não tentou ultrapassar, ela não fala a realidade do que aconteceu, mas ela está no exercício do direito de mentir, de calar. Ninguém é obrigado neste país a produzir prova contra si, muito embora toda prova que conste no processo seja contrário a ela. A própria defesa dela em uma atitude inútil tenta negar uma peça que se contrapõe à lógica. Temos danos no veículo dela, temos marca do capacete de uma da vítimas. Ela tenta negar a versão e é plenamente justificável", explicou o promotor.
Sobre as condições de sáude da médica Davi Galo ressaltou que ela pareceu normal, "falou coordenada, lúcida, orientada. Escolheu o que responder ou não", afirmou. O promotor do MP acredita que ela tem 100% de chance de ir a júri popular, mas "é o juiz quem vai decidir. Diante do que ele já tem não podemos atentar contra a lógica", reforçou. 
Após a audiência de hoje o processo termina e o juiz irá decidir sobre o julgamento no prazo mínimo de até uma semana.

Com informações da repórter Juliana Nobre

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Publicada no dia 12 de dezembro de 2013, às 16h02

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