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'Também fiz minha transição depois dos 40': Mulher Abacaxi defende Maya Massafera após críticas

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Conhecida como Mulher Melão, Marcela Porto defendeu Maya depois de comentários transfóbicos nas redes  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 13/05/2024, às 21h50   Andreza Oliveira



Marcela Porto, conhecida como Mulher Abacaxi, saiu em defesa de Maya Massafera, recentemente, após a influenciadora se tornar alvo de mensagens preconceituosas desde que realizou a transição de gênero aos 43 anos. A caminhoneira, que também passou pela transição, aos 42, se pronunciou sobre o assunto, e demonstrou apoio e solidariedade a famosa. 

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"Também fiz minha transição depois dos 40. Nunca é tarde para ser quem você é, para que haja um compasso entre o sexo biológico e a identidade de gênero. A transição não é um processo de embelezamento, é de afirmação. Por isso, ela pode ocorrer em qualquer período da vida. Por algum motivo, ela não fez na juventude, mas certamente nunca se identificou com o sexo biológico", destacou a mulher, que atualmente tem 50 anos. 


A Mulher abacaxi falou que seu processo foi um pouco diferente da influenciadora, mas que também precisou ter coragem. "Comecei sendo drag, me transformava na Mulher Abacaxi para shows e usava isso como desculpas para minha família. A personagem que abriu as portas para a minha transição foi através dela que pude olhar no espelho e ver quem eu era. Tem 8 anos que fiz a transição, que o Bruno morreu e nasceu a Marcela, que descobri o que é ter autoestima, o que é ser feliz", afirmou. 


Marcela afirmou que também precisou lidar com o preconceito. "Me falaram: 'depois de velho quer virar mulher'. 'Melhor continuar sendo gay porque o preconceito é menor'. Mas orientação sexual não tem nada a ver com identidade de gênero. Minha transição foi o meu renascimento. Como eu não era famosa, não tive que lidar com o julgamento de tanta gente como ela", destacou. 


Outro ponto que os internautas levantaram foi que a transição de Maya foi rápida. "Geralmente, ela acontece aos poucos porque, infelizmente, a maioria das trans não tem esse privilégio de ter dinheiro para fazer várias cirurgias, aí vão fazendo aos poucos. Mas o ideal é fazer tudo mais rápido e poder se olhar no espelho sem medo. Eu dou todo meu apoio a Maya. Certamente, ela está muito mais feliz".

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