Brasil

Ministro da Defesa prevê mais mortes na fase final da intervenção no Rio

Reprodução
Para Silva e Luna, resolução do caso Marielle vai influenciar na avaliação da in  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 25/08/2018, às 15h11   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A intervenção federal no Rio caminha para uma maior letalidade, tanto em razão de uma ampliação de confrontos entre grupos rivais quanto pela atuação mais efetiva da polícia. A percepção é do ministro da Defesa, o general do Exército Joaquim Silva e Luna, em entrevista ao jornal O Globo.

"[Enfrentamentos entre grupos rivais] tendem a se intensificar e gerar mais mortes. Isso não é uma profecia. É uma conclusão”, afirma o general.

"Ao se defrontar com o criminoso, a tendência da polícia, por falta de meios, era se omitir. Agora, ela está disposta a enfrentar. Isso aí pode aumentar a letalidade", acrescenta Luna.

Sobre a execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março, o ministro diz que a intervenção ainda não sabe quem os matou, mas trabalha para que isso ocorra até o fim da presença dos militares no Rio, em 31 de dezembro. 

"O caso Marielle vai ser parte da percepção do êxito (da intervenção). Resolvido, é uma percepção. Não resolvido, é outra percepção", declarou ele ao jornal carioca.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp