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Tutor de cachorro que morreu em avião lamenta perda: "Dói saber que ele sofreu lá dentro"

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Tutor de cachorro que morreu em avião falou sobre descuido da Gol com pet  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Natane Ramos

por Natane Ramos

Publicado em 23/04/2024, às 16h10


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João Fantazzini, tutor do cachorro que faleceu no transporte aéreo da Gol, lamentou a perda do seu cão nesta terça-feira (23), e afirmou que, o que mais doía, era saber que Joca sofreu antes de morrer.

Joca embarcou na segunda-feira (22), com destino a Sino, em Mato Grosso. No entanto, devido a um erro da companhia aérea o cão foi encaminhado para Fortaleza, Ceará, e um voo que deveria durar 2h30 acabou virando 8 horas.

“Eu sempre vi as mensagens das pessoas sobre os cachorros morrerem nesta situação, mas eu nunca esperava isso, acho que o que mais me dói é saber que ele sofreu lá dentro, porque não é justo ele ter morrido desse jeito”, comentou o tutor à reportagem da TV Globo.

O golden retriever tinha cinco anos, e foi levado para Fortaleza dentro de um canil, sem comer nem beber água, em uma temperatura de 36° C. "Não tem ninguém que aguente uma pista aérea com 36 graus de sol, ele fechado na caixa, eles não tiraram ele da caixa, ele voltou todo molhado", revelou João.

O tutor desabafou sobre o falecimento do seu pet. "Às vezes eu sinto que foi egoísmo meu, que eu poderia ter deixado ele aqui, mas sempre foi eu e ele, sempre. Quando eu saía do meu apartamento ele ficava me esperando o dia inteiro na frente da porta. Ele era um filho para mim. Eu sempre falei que ele foi a minha melhor escolha e agora ele foi embora. O que mais me mata é que ele não deveria ter morrido daquele jeito que eu vi", comentou.

“Ele saiu bem, ele voltou morto pra mim. Um descaso total lá dentro, porque ninguém falava nada [comigo]. Eles vinham com lanchinho para mim, pra que que eu vou querer comer? Eles acham que eu preciso que alguém me dê um lanche para comer? O que eu espero é que eles paguem”, refletiu João.


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