BNews Folia 2023: Saiba como usar o banheiro químico no Carnaval com segurança; confira dicas

A utilização dos banheiros químicos é a única opção para a maioria dos foliões e também para quem trabalha no Carnaval de Salvador. Quase sempre, são cabines insalubres pela má utilização que, além de sujas, podem estar cheias de germes, vírus e bactérias causadores de doenças. No entanto, o uso dos equipamentos requer cuidados. A reportagem do BNews conversou com a infectologista, Jacy Andrade, que deu algumas dicas para evitar as infecções que podem ser contraídas durante o uso dos espaços.

Segundo a infectologista, o local pode ser bastante nocivo. “Alguns pontos são importantes, afinal o fluxo de pessoas que utilizam o banheiro químico é muito grande, então nem sempre a conservação e higiene do local é mantida de maneira adequada”, afirma. Na lista de recomendações a primeira é não levar muitos pertences para o banheiro. “Se levamos muita coisa, esses objetos encostam nas paredes, na superfície do banheiro e saem contaminados”, explica.

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Ela explica que o maior problema ao usar o toalete são as infecções de vias aéreas e intestinais. Também há risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), mas alguns cuidados de higiene são suficientes para evitar o contágio. “Evitar ao sair do banheiro colocar a mão no rosto, na boca, afinal as doenças de transmissão fecal oral que se manifestam com quadro de diarreia são transmitidas através de situações como essas”, frisa.

Ainda de acordo com a médica, as doenças respiratórias e as sexualmente transmissíveis também podem ser contraídas nos banheiros. “Se o banheiro estiver muito sujo, não toque em nada e nem sente no vaso. Após a utilização é importantíssimo lavar as mãos, senão puder lavar, higienize com álcool em gel e carregue sempre papel toalha que ajuda muito na utilização do banheiro”, salientou Andrade.  A infectologista explica que, pela aglomeração, dentro ou fora dos banheiros possibilita a infecção por Covid-19, gripe, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), e outras doenças de contato, como a mononucleose e o citomegalovírus.