“Inteligência climática direciona ações no campo”, afirma especialista

Fundamental para o sucesso das atividades agrícolas, o clima afeta diretamente o plantio e a colheita de praticamente todas as culturas. A temperatura, a umidade do ar, a quantidade de chuvas e outros fatores climáticos são elementos que interferem na produção, tanto para o lado positivo quanto para o negativo. “Utilizar soluções inteligentes que possam prever de forma precisa o que vai acontecer com o clima é uma tendência irreversível do agronegócio”, afirma o meteorologista e diretor da ignitia Inteligência Climática, João Rodrigo de Castro. 

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Especialmente em um momento em que as mudanças climáticas tornam o cenário ainda mais imprevisível, agricultores vêm recorrendo cada vez mais a ferramentas de inteligência climática para nortear as suas ações.

“A partir do momento em que você passa a usar essas soluções, a melhora de todo o planejamento é notável, cresce 100%. É possível ter uma visão mais precisa do que vai acontecer à frente e tomar as medidas necessárias”, explica o engenheiro agrônomo e Coordenador de Campo da Estação Experimental da Agristar do Brasil, Everton Ichikawa.

Ainda segundo Ichikawa, soluções de inteligência climática, como as oferecidas pela ignitia, auxiliam a entender os melhores momentos para cada ação. “O produto tem uma acurácia imensa com um foco preciso dentro da propriedade, que é o que me importa, e me auxiliou bastante, tanto para saber quando aplicar pesticidas, por conta das chuvas, quanto no preparo do solo”, explica. A ignitia entrega informações de alta precisão com modelo específico para climas tropicais, personalizada para cada fazenda. 

O Gerente da CRO Agropecuária, Eder Carlos Cardozo, alega que utilizar ferramentas de inteligência climática se tornou uma prática diária. “Todas as manhãs, consultamos a plataforma da empresa para saber o que vai acontecer durante o dia: chuvas, umidade relativa do ar, temperatura. É uma ferramenta que nos traz muito mais eficiência no campo”. 

A importância de tomar decisões baseadas em dados de inteligência climática é ressaltada por Cardozo. “Analisamos sempre o gráfico do melhor horário para pulverizar, com base na temperatura e umidade relativa do ar. Se eu fizer a aplicação e a temperatura estiver muito alta, o produto evapora e a cultura é prejudicada. Agora, se a previsão for de chuva, o planejamento é adubar”.

Planejamento atenua perdas. Chuvas em excesso, períodos de estiagem, temperaturas elevadas, ventos fortes e umidade do ar. Tudo isso pode prejudicar a produção agrícola, mas, se o produtor rural contar com ferramentas que o alertam sobre esses eventos climáticos, os prejuízos podem ser evitados, é o que afirma Cardozo. “Contar com os alertas e com o direcionamento que as ferramentas de inteligência climática trazem é hoje fundamental para qualquer empreendedor rural”, finaliza.

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