Os funcionários do Salvador Shopping ainda brigam pela insenção do pagamento do estacionamento, mesmo depois de um mês do início das cobranças. Segundo o cabeleleiro e lojista Beto Bomfim, devido a vários protestos feitos pelos funcionários, a diretoria do shopping emitiu uma correspondência onde informa que os trabalhadores estão terminantemente proibidos de realizar manifestações dentro do estabelecimento.
Em conversa com o Bocão News, o cabeleireiro de um centro de beleza alegou que mesmo após a última proposta do shopping, onde os lojistas pagariam R$110 para carros e R$70 para motos mensalmente, eles decidiram não acatar e continuar brigando pela insenção para quem é funcionário do shopping. "Juntando todos que trabalham no shopping que tem carro, nós chegaríamos apenas a ocupar 6% das vagas de todo o estacionamento. Por isso estamos brigando", alegou Beto.
Ainda de acordo com o cabeleireiro, será realizada uma reunião geral com o Ministério do Trabalho no próximo dia 28 de agosto, com o apoio do Sindicato dos Comerciários onde a associação entrará com uma medida cautelar e proporá novamente ao Ministério a liberação das taxas de estacionamento para os lojistas.
Alguns trabalhadores insatisfeitos com a cobrança, que iniciou no dia 22 de junho deste ano, passaram a estacionar seus carros em locais próximos ao shopping para se livrarem do gasto extra mas estão tendo prejuízos maiores por causa do número de assaltos que acontecem na região.
Eder Bittencourt, também funcionário de uma das lojas, em contato com o Bocão News alegou que ao deixar seu veículo estacionado no Condomínio dos Bancários, no bairro do Stiep, teve o carro arrombado enquanto estava no trabalho. "Além de arrombarem meu carro, levaram o aparelho de som que eu tinha comprado há apenas dois meses", disse.
A assessoria do Salvador Shopping informou em nota ao site, que "a correspondência enviada aos lojistas apenas reforça as normas internas do condomínio que existem para garantir as regras de convivência entre frequentadores e lojistas do centro comercial". Em relação à reunião com o Ministério do Trabalho no dia 28, o shopping afirmou que seu Departamento Jurídico está acompanhando a questão".
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