Presidente do Sindicato dos Rodoviários detalha reivindicações que motivaram mobilização e ameaça greve geral

Quem depende dos ônibus do transporte público de Salvador, na manhã desta terça-feira (30), precisou procurar uma alternativa. Isso porque os rodoviários realizam uma mobilização nas portas das garagens e atrasam as saída dos coletivos para as ruas da capital baiana, com previsão de início dos itinerários a partir de 8h.

A manifestação é aderida por grande parte dos trabalhadores como forma de buscar novas negociações com os donos das empresas. "Isso é um reflexo dos problemas que vêm da mesa de negociação, é quase um mês de negociação e travou as negociações. Estamos tentando tomar novas deliberações e novas manifestações, até preparando a categoria para uma greve geral por tempo indeterminado. A gente pede que reabras as negociações para evitar essa greve geral em Salvador", explica o presidente dos Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, em entrevista à TV Bahia. 

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O representante da categoria destaca que a principal pauta de reivindicação é o ajuste salarial e aumento do ticket, mas que é composta por outros itens. "A gente virou a chave, nosso problema agora é a campanha salarial. Isso acontece todos os anos. São coisas simples, por exemplo, um item que está na pauta é criar um aplicativo para o trabalhador controlar suas horas extras. São coisas simples necessárias, mas temos negociado e não temos conseguido isso [...] Temos o pleito da reivindicação salarial, estamos pedindo mais 4% do ganho real de salário, aumento no ticket e integração do metrô, que nosso transporte não integra no metrô".