Salvador

Padilha assina convênio com ONG fundada pelo pai, diz jornal

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Entidade receberá quase R$ 200 mil para capacitar jovens  |   Bnews - Divulgação Veja

Publicado em 30/01/2014, às 17h12   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Prestes a deixar o Ministério da Saúde para disputar o governo de São Paulo, Alexandre Padilha não apenas se utilizou da cadeia nacional da rádio e televisão para fazer campanha antecipada como assinou convênio no valor de 199.800 reais com uma entidade da qual seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador. Segundo reportagem da edição desta quinta-feira do jornal Folha de S. Paulo, a pasta da qual Padilha se desligará nos próximos dias assinou, em 28 de dezembro de 2013, um acordo com a ONG Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço para executar "ações de promoção e prevenção de vigilância em saúde".
Embora tenha afirmado ao jornal que não exerce função na coordenação de projetos na entidade desde 2009, Anivaldo Padilha confirma que é convidado a participar de palestrar e eventos, nos quais relata as ações da ONG. Além disso, informa a reportagem, como sócio, o pai de Padilha está autorizado a integrar as assembleias anuais que definem os rumos de atuação da entidade. Anivaldo e o ministério, contudo, negam qualquer irregularidade no contrato.   
O convênio prevê, até dezembro, a capacitação de sessenta jovens e a formação de outros trinta. Por meio de palestras, aulas e jogos, eles serão treinados sobre como evitar e tratar doenças sexualmente transmissíveis, como aids. Apesar de a entidade ter representação no Rio, em Salvador e em São Paulo, o projeto que conta com verba do Ministério da Saúde será executado somente na capital paulista, segundo funcionários da Koinonia.
O convênio assinado por Padilha autoriza o empenho da verba, o que significa que o ministério pagará os 199.800 reais à ONG, embora ainda não tenha feito o desembolso. Critérios técnicos - O Ministério da Saúde informou que o convênio com a entidade da qual o pai do ministro é sócio e fundador atendeu a critérios técnicos e que o processo de análise seguiu regras estabelecidas pela administração pública. Alexandre Padilha não se pronunciou sobre o caso.  As informações são da Veja. 

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