Salvador

Em cabine de plástico, saxofonista emociona ao levar música para ruas de Salvador

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Casado e pai de três filhos, entre 1 e 18 anos, o artista é quem sustenta a casa, pois a sua esposa é professora de ballet, mas não está trabalhando por causa do coronavírus  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Vídeo

Publicado em 20/07/2021, às 16h40   Márcia Guimarães


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O saxofonista Delmar Teixeira transformou as ruas de Salvador em seu palco. Com tubos de PVC e plástico, ele criou uma cabine ambulante e tem levado sua arte para suavizar o dia de milhares de pessoas, que muitas vezes estão restritas em casa por causa da pandemia de coronavírus. 

O artista só tocava em pontos turísticos da capital baiana, de Valença, Morro de São Paulo, Boipeba e Santo Antônio de Jesus. Com a pandemia, começou a se apresentar em ruas residenciais e se encantou com o resultado: conexão com as pessoas.

Ele contou ao BNews que tem percebido, neste quase um ano e meio de pandemia, a necessidade das pessoas de escutar música, pois estão mais sensíveis. “A receptividade é muito legal. Essa sensibilidade conecta a música com as pessoas, coisa que o stress do dia a dia não permitia”, destacou Teixeira.

Casado e pai de três filhos, entre 1 e 18 anos, o saxofonista é quem sustenta a casa, pois a sua esposa é professora de ballet, mas não está trabalhando por causa do coronavírus. O dinheiro que arrecada com as apresentações nas ruas é que mantém a família. Ele disponibilizou um número do PIX para quem quiser contribuir: 75 98857 3838.

Os vídeos com o artista tocando saxofone e as pessoas reconhecendo a importância do trabalho dele têm feito sucesso nas redes sociais. Além das palmas e do dinheiro de quem pode ajudar, ele sempre ganha bilhetinhos de seus espectadores que, de suas casas, aproveitam o show repleto de clássicos da MPB, do pop e do jazz.

“Começo me apresentando, dou meus números de contato caso queiram me chamar para eventos e depois toco as músicas. O PIX é pra quem quiser ajudar. Claro que é muito legal quando chego e tem muitas diversas pessoas que saem nas janelas do prédio para me prestigiar. Contudo, preciso me locomover e manter minha família. Mas é tudo muito espontâneo, quem tem interesse contribui e, quem não tem, bate palma e tá ótimo”, explicou. 

Classificação Indicativa: Livre

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