Salvador
Publicado em 28/08/2019, às 18h22 Redação BNews
Os moradores do bairro da Gamboa, em Salvador, continuam com a insegurança de conviverem com um buraco enorme que se abriu no local em julho. O buraco foi aberto nas proximidades do Forte São Paulo da Gamboa. À época, a Codesal fez intervenções no local por causa do risco aos moradores. Ao BNews, o diretor do órgão, Sosthenes Macedo, afirmou nesta quarta-feira (28) que solicitou o isolamento à Sucop e pediu à Sedur a demolição das estruturas comprometidas, o que foi feito. Porém, a área é da União e o forte foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938, o que inviabiliza qualquer tipo de intervenção que não seja de emergência sem autorização do referido órgão.
Segundo Adriano Sapucaia, líder da associação dos moradores, 17 famílias moram próximas à região. Prepostos do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento da Bahia (IAB), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU) estiveram no local essa semana para avaliar a situação.
Por meio de nota enviada à imprensa à época, o Iphan informou que agentes realizam vistoria no local acompanhados por professores da Universidade Federal da Bahia, que são especialistas em fortificações, e pela Secretaria do Patrimônio da União, para avaliação da situação e proposição de medidas a serem adotadas. Porém, até o momento os moradores da localidade não tiveram notícias sobre a medidas a serem adotadas para solucionar o casou ou reduzir os riscos de a cratera aumentar mais e comprometer outras casas.
A reportagem tentou contato com o Iphan nesta quarta, mas a assessoria de imprensa não foi encontrada.
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