Saúde

Painel sobre diagnóstico e tratamento de tuberculose na infância reúne especialistas nacionais e internacionais neste sábado (17)

Paulo Moura / Torch
Programação encerra as atividades do 20º Infectoped no Bahia Othon Palace Hotel, em Ondina  |   Bnews - Divulgação Paulo Moura / Torch

Publicado em 16/11/2018, às 23h15   Redação BNews


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Um painel com novidades sobre o diagnóstico e tratamento da tuberculose na infância encerra, neste sábado (17), as atividades do 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Infectoped), no Bahia Othon Palace Hotel, em Ondina. Antes, um simpósio sobre "Avanços no Controle de Antimicrobianos no Hospital" colocará em debate o uso de novas tecnologias para a prevenção e controle de infecção.

A programação de educação continuada, promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), inclui, neste sábado, cerimônia de premiação dos melhores temas livres expostos no 20º Infectoped. No total, a atividade reúne mais de 1.100 participantes inscritos, mais de 400 trabalhos científicos apresentados em formato pôster eletrônico e professores do Brasil e do exterior.

Na manhã desta sexta-feira (16), as conferências sobre "Orientações do Infectologista Pediátrico na Criança e Adolescente Vítimas de Violência Sexual" e "Desafios no Tratamento dos Pacientes Infectados pelo HIV na Transição da Pediatria para a Idade Adulta" – ministradas, respectivamente, pelos professores Ricardo Becker (RS) e Heloisa Marques (SP) - foram destaques na programação.

Em sua apresentação, Heloisa Marques explicou que as dificuldades em prosseguir com o acompanhamento clínico na fase adulta de pacientes infectados podem ser minimizadas com a atuação integrada da família, do serviço pediátrico e do sistema de saúde, com uma rede de acolhimento. Segundo experiências relatadas pela especialista, quanto maior o grau de escolaridade do paciente, melhor é o processo de transição e continuidade do tratamento.

Na abordagem sobre crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, Ricardo Becker acentuou que o bom trabalho de triagem do infectologista pediátrico e a interação com os demais profissionais envolvidos na apuração podem ajudar a quebrar o ciclo de agressão.

À tarde, a programação seguiu, entre outros temas, com o simpósio “Revisitando Doenças Antigas”, com palestra da professora Marion Burger (PR) sobre “A Criança Imigrante e o Risco de Reintrodução de Doenças Eliminadas”, que, muitas vezes, vem de países que não oferecem vacinação e condições de higiene sanitária e chegam portando doenças, assim como seus pais e familiares.

Classificação Indicativa: Livre

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