Salvador

Conselheiros tutelares paralisam atividades e apenas três sedes atendem urgências

Evilânia Sena/Agecom
Reunião entre categoria e o titular da Semps, nesta tarde, vai discutir o impasse   |   Bnews - Divulgação Evilânia Sena/Agecom

Publicado em 10/12/2018, às 12h30   Vinícius Ribeiro


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Os conselheiros tutelares de Salvador paralisaram as atividades nesta segunda-feira (10). Com a medida, das 18 sedes que atendem a população soteropolitana, apenas três (Boca do Rio, Barroquinha e Castelo Branco) seguem prestando serviços aos casos de urgência e emergência. 

Segundo o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Renildo Barbosa, a categoria reclama de problemas estruturais nas sedes dos conselhos, fornecimento de materiais e atendimento aos pleitos relacionados a direitos, planos de saúde e veículos defeituosos. "Os conselheiros consideram estas situações um retrocesso, e por isso decidiram paralisar, o que causa um grande prejuízo para a cidade em relação aos atendimentos", disse Renildo ao BNews

As reivindicações serão discutidas em reunião na Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), agendada para as 15h de hoje, entre o titular Isnard Araújo e representantes dos conselheiros. 

De acordo com o CMDCA, algumas sedes de conselhos tutelares em Salvador possuem problemas estruturais, como esgoto e alagamento a qualquer tempo, agravando-se em época de chuvas, como as da Pituba e Narandiba. Aproximadamente 40% dos conselhos tutelares funcionam em estrutura do governo estadual, nos Centros Sociais Urbanos (CSUs). O Conselho ainda aponta déficit de 60% nas sedes, principalmente em regiões como Subúrbio, Nordeste de Amaralina e Cajazeiras, por causa do contingente populacional.   

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