Política

PF: Temer participa de esquema de propina desde a década de 90

Reprodução
De acordo com a PF houve também "robustez de elementos" para confirmar que o coronel João Baptista Lima Filho faz parte de uma "estrutura de capitação de recursos financeiros ligada ao senhor Michel Temer".  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 17/10/2018, às 11h19   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A conclusão do Inquérito dos Portos, entregue na terça-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF), traz detalhes de um esquema de corrupção liderado, segundo a PF, pelo presidente Michel Temer (MDB) há mais de 20 anos, desde a época em que era deputado federal por São Paulo.

No relatório final, que tem mais de 800 páginas, o delegado Cleyber Malta Lopes afirma que "é possível concluir que há elementos concretos e relevantes no sentido que a edição do decreto buscou atender interesses de empresas portuárias ligadas aos agentes políticos Michel Temer e Rodrigo Rocha Loures". E ainda que "o Decreto questionado poderia permitir um novo período de influência no setor portuário pelo investigado Michel Temer e seus aliados políticos".

De acordo com a PF houve também "robustez de elementos" para confirmar que o coronel João Baptista Lima Filho faz parte de uma "estrutura de capitação de recursos financeiros ligada ao senhor Michel Temer".

O caso foi encaminhado pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso para a Procuradoria Geral da República (PGR), que tem até 15 dias para se pronunciar por meio de parecer e decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça. Se a PGR denunciar Temer ao STF, a Câmara dos Deputados terá de autorizar o prosseguimento do processo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp

Tags