Polícia

Procurador de Justiça solicita apuração do caso de ameaça no Colégio São Paulo

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O estudante poderá cumprir medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que pode ser de advertência até liberdade assistida  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/10/2018, às 18h58   Márcia Guimarães


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O procurador de Justiça Rômulo Moreira solicitou à coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (CAOCA) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Marly Barreto, que apure o caso do aluno do Colégio São Paulo que ameaçou a colega. O estudante, que é defensor de Bolsonaro, afirmou que a oposição da colega ainda iria “lhe causar 17 facadas”. 

Em resposta à solicitação do procurador, Marly encaminhou o caso para o promotor de Justiça Alexandre Soares para apurar a situação. “Presumo que o aluno envolvido seja adolescente. Em tese, este adolescente cometeu um ato infracional de ameaça. Se adulto, cometeu um crime de ameaça. O Ministério Público apurará se é maior ou menor de idade. Se for maior, ele será levado para uma delegacia. Se for menor, será ouvido pelo MP, assim como a menina que foi ameaçada. Será feita uma representação contra o adolescente na Vara da Infância e da Juventude. Se for o caso, ele cumprirá medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que pode ser de advertência até uma liberdade assistida”, explicou o procurador Rômulo Moreira. 

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o diálogo entre os estudantes. “Última vez que te aviso, quanto mais apoio você acha que tá ganhando, mais os meninos do grupo estão. Sua oposição como você insiste em falar vai lhe custar 17 facadas, pra você morrer que nem aquele mestre de capoeira preto que votou na petralhada”, ameaçou o aluno.

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