Motorista denuncia venda de cartela falsa da zona azul em Salvador

Uma leitora do BNews entrou em contato com a reportagem para denunciar a falsificação de cartelas da zona azul, sistema de cobrança de estacionamento da Prefeitura de Salvador, através da Transalvador. De acordo com a motorista, ela adquiriu uma cartela falsa com um funcionário credenciado ao serviço, o que lhe causou transtornos ao tentar usufruir do benefício. 

O caso aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (2), conforme relato da denunciante. "Hoje, por volta das 12:40h estacionei no Taboão e veio um rapaz com cartela para ser cobrado o zona azul, paguei, logo após fui na Rua do Salete (Barris) e então como eu tinha a cartela e estava no prazo, chamei um outro profissional da zona azul. E então ele visualizou a cartela e constatou que era falsa, me mostrou a diferença e falou sobre o número de série e a logo marca da Transalvador, ou seja, era uma cópia", contou ao enviar fotos das duas cartelas. 

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De acordo com a motorista, após pagar por outra cartela, ela foi orientada pelo guardador a procurar a Transalvador, o mesmo aconselhado por um agente de trânsito abordado pela mesma, que reforçou buscar solução com Elizabeth Ferreira, chefe do setor de Estacionamento do órgão. Sem encontrar a responsável na sede, foi atendida pela secretária, que apenas tirou xerox da cartela falsificada, mas não apresentou nenhuma solução referente ao ocorrido. A motorista afirma que a secretária a orientou procurar o sindicato dos guardadores, que segundo ela, poderia tomar algum tipo de providência. 

Chateada com a situação, a motorista procurou o BNews para expor o caso de falsificação. A reportagem entrou em contato com a Transalvador, que garantiu averiguar junto ao Sindicato dos Guardadores e Lavadores de Veículos do Estado da Bahia (Sindguarda). "A Transalvador informa que acionará o Sindguarda para apurar o fato. É necessario que a cidadã busque identificar o guardador para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Sobre a a falsificacao da cartela, a Transalvador adota elementos de segurança para evitar o crime".

A reportagem também procurou o Sindguarda para possíveis esclarecimentos, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento desta matéria.