Política

Wagner quer que Bruno Monteiro atue na Secult-Ba para eleger aliado

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Secretário sofre críticas do setor mas se mantém no cargo  |   Bnews - Divulgação BNews
Cíntia Kelly

por Cíntia Kelly

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Publicado em 23/04/2024, às 23h04


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Na última semana, uma hecatombe fez a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia ganhar noticiários e redes sociais. Não pelo trabalho profícuo que poderia ser realizado pela pasta, mas pela exoneração de nomes importantes - Luciana Mandelli do Ipac e Piti Canela, da Funceb.

As demissões foram atribuídas a queda de braço entre elas e o secretário Bruno Monteiro.

Na Bahia há poucos anos, Bruno é visto como forasteiro. Gaúcho, ele foi alçado de assessor de imprensa do senador Jaques Wagner a secretário de Estado. Entre um espaço e outro, atuou na campanha de Jerônimo Rodrigues ao governo baiano.

Apesar das críticas do setor, atribuem a permanecia dele na pasta a ligação com o senador e seu fiador. Não é bem assim. Ou não é só isso.

Fontes do BNews afirmaram que à frente da Secult, Bruno pode ser facilitador para construção vitoriosa da candidatura de Lucas Reis, atual assessor de Wagner, a deputado federal em 2026. Antes,Lucas foi fiel escudeiro de Waldir Pires.

Em conversa com o site, Lucas se esquivou ao ser questionado sobre a pré-candidatura. Empurrou a decisão para depois das eleições municipais.

“Nossos esforços, do nosso grupo, partido, etc e tal, estão concentrados nas eleições municipais, no apoio ao presidente Lula e ao governador Jerônimo.

Qualquer decisão sobre uma eventual pré-candidatura do grupo, só será tomada após as eleições municipais”, disse.

Apesar de Lucas tergiversar, aliados confirmam a pré-candidatura a federal e o apoio de Bruno Monteiro. “Lucas, Mandelli, Wagner, Bruno. São todos do mesmo grupo. Lucas será o candidato de Mandelli e de Bruno e de todos que estão ao redor do senador”, afirmou uma fonte.

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