Política
Uma mulher de 26 anos, identificada como Shirley Leite, está acusando de agressão o vereador André Batista de Oliveira, conhecido como André de Maurinho, do município de Queimadas, localizado na região centro-norte do estado da Bahia. A vítima se identifica como amante do edil e também teria uma filha com o pessedista.
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O vereador é responsável por ter sido o autor de uma Lei Municipal que prega que aquele que praticar ato disposto na Lei Maria da Penha poderá perderá o cargo e ficará inelegível. Com isso, existe a possibilidade de André de Maurinho ter o mandato cassado pela própria lei.
"Eu fico muito feliz em saber que ele criou esse projeto de lei, porque ele mesmo vai cair na cova dele. Eu já registrei corpo e delito. A cara dele é tão sinica, ele é tão narcisista que está na minha cidade, aqui na delegacia. Não sei se vocês já passaram por violência contra a mulher, violência psicológica... usando uma pessoa que ele acha que é besta. Então, encaminhem o máximo que puderem. Só quem já passou sabe o que estou sentindo", diz Shirley em vídeo gravado nas redes sociais.
O boletim de ocorrência foi registrado pela vítima no dia 27 de novembro, na Delegacia de Polícia da cidade de Santaluz, local onde Shirley reside. André de Maurinho nega a acusação e relata que foi agredido verbalmente por sua amante.
O Bnews tentou contato com o vereador André de Maurinho e com a Câmara Municipal de Queimadas, mas, até o momento do fechamento desta matéria, ainda não obteve retorno.
Versão da vítima
Em contato com o Bnews, Shirley Leite relatou a situação e disse que já possuía uma relação de cerca de três anos com o vereador, mas que já não estava mais dando o certo. O estopim teria sido na madrugada de sexta para sábado.
"Ele chegou em minha casa completamente alcoolizado. Entrei no carro e ele me levou para uma rua, onde teria acontecido as agressões. Depois ele ainda teria me agredido na porta de casa. Ele fugiu do flagrante e eu prestei queixa na segunda-feira. Antes, ainda fiz corpo de delito no sábado", contou.
Sobre as agressões, a mulher conta que teriam sido "socos, tapas, puxões de cabelo e empurrões". A partir daí, André de Maurinho não teria tido mais nenhum contato com a vítima, somente na delegacia.
"Eu bloqueei ele de tudo também. Só encontrei com ele na segunda, porque compareci na delegacia e ele também com o advogado, que, inclusive, é o mesmo da prefeitura. Acho isso muito desconsertante. Ele tentou me intimidar com um procurador do município, rindo e debochando", revelou Shirley.
Quanto a possibilidade do edil perder o mandato com a lei que ele mesmo é o autor, a mulher deseja apenas que a justiça seja feita.
"Acredito que ele tem que pagar pelo que fez. Situações de agressão são muito complicadas. As marcas do meu corpo vão desaparecer, mas o meu psicológico não será o mesmo nunca mais. Ando com medo, porque ele é uma pessoa muito influente na região. Ele pode tentar algo contra mim", concluiu.
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